Após análise, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) identificou crime de falsificação e adulteração nas anilhas de aves silvestres que se encontram em reabilitação no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras Tangara), no Recife.
As aves chegam ao Cetras por meio de fiscalizações realizadas em feiras livres, torneios de canto, vistorias em residências e também nas rodovias, estaduais e federais, que cortam o Estado.
De acordo com o gestor da Gerência de Fauna Silvestre da CPRH, Iran Vasconcelos, a equipe vem se dedicando à análise, que é um trabalho que exige muita atenção e cuidados técnicos, para que os animais não sejam machucados e para que todos os registros sirvam como prova comprobatória no laudo pericial.
“É um processo que exige habilidade técnica. Lembramos que as anilhas são selo público e falsificar ou adulterar as anilhas é crime conforme o artigo 296 do código penal, passível de multa e prisão da pessoa que realizou o ato criminoso”, enfatizou o gerente do setor.
O processo de anilhamento consiste na marcação de aves para identificação ou para fins científicos. No Brasil, o serviço é ligado ao Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), por meio do Sistema Nacional de Anilhamento de Aves Silvestres (SNA), responsável pela captura, reconhecimento, identificação e posterior libertação dos animais.
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