Programação começa hoje (26), com oficina no Ibura. Segue no próximo domingo (28), com apresentações de cinco grupos na Avenida Rio Branco, a partir das 15h. E encerra na terça-feira (30), com debate no Teatro Apolo, às 19h30, sobre sustentabilidade da dança. (Foto: Andréa Rêgo Barros/ Arquivo PCR)
Na cidade onde a música é vocação atestada até pela Unesco, é impossível ficar parado. Por isso, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, vai aproveitar o ensejo do Dia Internacional da Dança, celebrado no dia 29 de abril, para convidar a capital pernambucana ao movimento. Serão três dias de programação, reunindo artistas e grupos locais, de diferentes vertentes e estéticas, entre grupos mais jovens e antigos representantes da cena recifense, para celebrar a dança na teoria e na prática.
A programação começa hoje (26), com a oficina Estratégias para Composição Coreográfica na Dança Popular, ministrada pelo bailarino Daniel Silva, para um grupo formado por pessoas que compõem a rica cena da dança no bairro do Ibura. A oficina será realizada, a partir das 19h30, na Associação Asa Branca, no Ibura, ao lado da UPA da Lagoa.
No domingo (28), a dança toma conta do Recife Antigo, convidando à celebração de uma das linguagens artísticas em que o Recife, há muito, sabe se expressar com mais vigor e delicadeza. A partir das 15h, a Avenida Rio Branco será palco para apresentações itinerantes de cinco grupos, que contemplam da dança de salão e de rua aos balés clássico e popular: o Balé Popular do Recife, a Uno Cia de Danças, o Studio de Danças e o Grupo Ara Agontimé, além da batalha de danças urbanas All Styles, com apresentação do Rap de Afoitas, abrindo alas para o protagonismo de vozes e corpos femininos.
As atividades encerram na terça-feira (30), com um debate sobre Sustentabilidade da Dança, promovendo o encontro das perspectivas de grandes nomes da dança recifense, como Mônica Lira, diretora do Grupo Experimental e representante do Movimento Dança Recife, que está completando 20 anos de luta e mobilização pela dança do Recife. Completando a mesa, temos ainda Diogo Lins, Rensch Reiva e a mediação de Marcela Aragão. A conversa será no Teatro Apolo, a partir das 19h30, com acesso gratuito.