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Victor Sperança: “É muito duro estar aqui, mas a gente vai até o fim pelo meu pai”

Antes de iniciar o terceiro dia,  nesta quinta-feira (7), de julgamento da psicóloga Ana Terezinha Zanforlin e da advogada Adriana Lima, acusadas de serem mandantes do assassinato do professor universitário Paulo Augusto Sperança, em 2010, o filho e a irmã da vítima, Victor e Maria de Fátima Sperança, respectivamente, afirmaram à Folha de Pernambuco que estão firmes em busca da justiça.

“A gente está aguardando essa resposta há mais de 12 anos e chegou o dia. Estamos firmes apesar de ser muito duro estar aqui, mas a gente vai até o fim pelo meu pai e pela justiça que precisa ser feita”, afirmou Victor, filho de Paulo.

“A expectativa da família é que, definitivamente, seja esclarecido esse crime. Que as pessoas responsáveis, não só os executores, mas os mentores de todo o planejamento e condução, sejam realmente responsabilizados e venham a público para que a sociedade pernambucana reconheça os verdadeiros responsáveis pelo crime de Paulo Sperança”, completou Maria de Fátima, irmã da vítima. 

Maria de Fátima explicou que a confissão da ré, Ana Terezinha Zanforlin, no segundo dia de julgamento que acontece no Fórum Thomaz de Aquino, no Centro do Recife, foi inesperada: “Quando a gente diz que foi uma surpresa é porque, durante 12 anos, ela negou copiosamente esse planejamento e envolvimento, embora tenha sido na casa dela, Ana Terezinha Zanforlin, onde o meu irmão foi assassinado, na garagem da casa dela, dentro da casa dela. Como uma pessoa tem um assasinato cruel como foi o Paulo e diz que não sabe que foi dentro da casa dela?! Ora, como os executores conduziram isso?!”.

A família da vítima vê ambas as rés – a psicóloga Ana Terezinha Zanforlin e a advogada Adriana Lima – mandantes do crime. “Eles estavam conduzindo por dinheiro, eles não matariam uma pessoa. Tanto que fizeram, não foram compensados como deveriam, como foi dito dentro do julgamento, e tanto ela quanto Adriana continuam dizendo que não sabem como isso aconteceu. Se elas não sabem, vamos deixar a justiça mostrar como que isso foi feito”, afirmou Maria.

A irmã de Paulo pontuou que não possui nenhum tipo de dúvida sobre a motivação do crime que, segundo ela, consistiu no desejo de receber o seguro de vida e a pensão. “Hoje nós não temos a menor dúvida que foi pelo seguro sim, foi pela pensão sim, e foi pelo apartamento que, inclusive, ela dizia que o grande sonho dela era ter um apartamento com varanda, que foi dito pela pessoa que trabalhava dentro da casa de Paulo e que acompanhava a rotina dele”, disse ela. 

“Eu não posso dizer que é uma sensação ainda de alívio, mas é uma sensação de dever cumprido dentro da lei, dentro da nossa dignidade e competência como pessoas que acreditam na justiça e que sabe que a justiça divina já foi feita e agora falta a justiça da terra”, completou. 

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