Terminado o Nordestão deste ano, coloquei no papel quem realmente se destacou na competição. Sem dúvida nenhuma, a seleção contou em peso com jogadores do Sport e do Fortaleza. A única exceção foi Jean Carlos, do Náutico. Vamos lá: no gol, o Cara foi Maílson, não teve outro que chegou nem perto. Na lateral direita, Pikachu, sempre ele, botou pra quebrar e ainda fez o gol do título. Na zaga, Rafael Thyere e Sabino foram os “xerifes” da área.
Na lateral esquerda, resolvi escolher Sander pela sua doação e garra dentro de campo. Tudo bem que, às vezes, o cara é bem inconsequente, mas a qualidade se sobressaiu entre as quatro linhas. Na cabeça-de-área, William Oliveira e Zé Welison foram os cães de guarda do setor. Completando o meio-de-campo, Luciano Juba e Jean Carlos, ambos com qualidade nas bolas paradas e nos passes.
Lá no ataque, vou de Moisés, tido como o craque da competição, e Búfalo. Aí muita gente pode questionar que Rodallega, do Bahia, teria sido muito melhor que o chileno Parraguez. Eu até posso admitir, mas não tem como não dizer que o rubro-negro cresceu muito e foi uma peça fundamental do Sport nessa reta final da competição. Por isso, o meu voto nele. Já o treinador, o Cara foi o argentino Juan Pablo Vojvoda. Também pudera. Ser campeão invicto não é pra qualquer um, né?!
Segue a escalação: Maílson (Sport); Pikachu (Fortaleza), Rafael Thyere (Sport), Sabino (Sport) e Sander (Sport); William Oliveira (Sport), Zé Welison (Fortaleza), Juba (Sport) e Jean Carlos (Náutico); Moisés (Fortaleza e craque do Nordestão) e Búfalo (Sport). Técnico: Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza).
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Fonte: Folha PE