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Inaugurado pela Prefeitura do Recife em 2014, o Centro de Referência em Cidadania LGBT do Recife é um espaço de promoção da cidadania e garantia de direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (Foto: Cortesia)
No Dia da Visibilidade Lésbica, celebrado nesta terça-feira, 29 de agosto, o Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBTI – concebido com a missão de garantir o direito à cidadania para todas as pessoas LGBTI do Recife – completa 9 anos. A programação contará com corte de bolo, inauguração de mais um quadro para compor a galeria do acervo Guerreiras Pernambucanas, exibição do documentário pernambucano “Assim como o ar, sempre nos levantaremos”, às 18h, e uma roda de diálogo com o público presente.
Inaugurado pela Prefeitura do Recife em 2014, o Centro de Referência em Cidadania LGBT do Recife é um espaço de promoção da cidadania e garantia de direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, habilitado a fornecer orientações sobre direitos humanos e prestar atendimento especializado a vítimas de discriminação e violência homofóbica. Trata-se do primeiro Centro de Referência Municipal do Estado de Pernambuco. Com equipe interdisciplinar, formada por profissionais das áreas de direitos humanos, psicologia, direito e assistência social, o equipamento tem mais de 3 mil usuários cadastrados e realizou mais de 20 mil atendimentos. O equipamento fica na Rua dos Médicis, nº 86, Boa Vista, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h.
” A gente trabalha com enfrentamento à violência por LGBTfobia, por preconceito, por discriminação de gênero e orientação sexual. Além disso, a gente trabalha com direito cível, união civil, mudança de alteração de nome e gênero”, destaca Irene Freire, coordenadora do Centro de Referência em Cidadania LGBTI do Recife.
Irene Freire ainda ressalta que a população LGBTI recebe um olhar da Prefeitura do Recife porque sabe da importância de fortalecer a política de promoção da igualdade de gênero, da diversidade sexual, contra crimes motivados pelo preconceito e a discriminação. “Quem está em situação de vulnerabilidade e risco social conta com a Casa de Acolhimento Municipal LGBTI Roberta Nascimento, que funciona na Rua Pereira Coutinho Filho, 481, bairro da Iputinga, e tem capacidade para receber até 20 pessoas”, explica Irene, acrescentando que o caminho para ter acesso à casa de acolhimento é ter sido atendido pelo Centro de Referência em Cidadania LGBTI do Recife. É preciso ter mais de 18 anos e ter sido vítima de formas de violência motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero, como preconceito, abusos e maus tratos, negligência e abandono.
A população também conta com a plataforma de denúncia de Combate à LGBTfobia que pode ser acessada pelo aplicativo Conecta Recife ou pelo site https://denunciaslgbt.recife.pe.gov.br/denp/.
