Dados do CAGED divulgados nesta quarta-feira (31) mostram que a capital pernambucana superou a marca de 60 mil empregos com carteira assinada desde o início da gestão João Campos (Foto: Iggor Gomes/Arquivo PCR)
O Recife alcançou o quarto mês consecutivo de alta na criação de empregos com carteira assinada em 2023. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a capital pernambucana fechou o mês de abril com saldo positivo de 1.273 empregos formais, quase mil postos a mais do que foi registrado em março. O acumulado de vagas formais do primeiro quadrimestre foi de 4.531 e o estoque atualizado registra 533.807 de postos de trabalhos ativos na cidade. Com os números divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Ministério do Trabalho, a gestão João Campos conseguiu superar a marca das 60 mil vagas de trabalho com carteira assinada criadas e em atividade: já são 60.689 desde janeiro de 2021.
“O Recife já vem imprimindo uma nova relação entre Prefeitura e setor privado e isso tem afinado as nossas entregas com a demanda das empresas, principalmente para que o resultado dessas ações se concretizem em novos e bons empregos. A sequência de bons resultados mostra que foi criada uma estrutura na economia que movimenta o mercado de trabalho de forma sólida, seja por meio de investimentos públicos, nas parcerias com o setor privado ou melhorando o ambiente de negócios para as empresas”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Joana Portela Florêncio.
Com a divulgação dos dados de abril, de acordo com os novos números do Caged, a capital pernambucana teve 15.283 contratações e 14.010 demissões, com variação positiva de 0,24% no estoque. O setor de Serviços foi o responsável pelo saldo positivo no período, com 813 vínculos celetistas de salto, resultado de 9.235 contratações e 8.422 desligamentos.
A Construção Civil e o Comércio também apresentaram saldo positivo no mês de abril e contribuíram para o bom resultado geral do Recife. O primeiro admitiu 1.938 e demitiu outros 1.498, resultando em um saldo positivo de 440 empregados, e o segundo criou 365 vagas. Por outro lado, a Indústria totalizou o mês de abril com um saldo negativo de -96 vagas e a Agropecuária encerrou com -249 empregos formais.
Das 1.273 novas contratações no mês de abril, 923 foram de homens e 350 foram de mulheres. A maior parte da força de trabalho admitida, 1.047 trabalhadores, foi da faixa etária dos 18 a 24 anos, seguida dos entre 25 e 29 anos, com 225. Já em relação à escolaridade, o maior volume de contratações foi do ensino médio completo, com 1.357 novos empregos, seguido pelas contratações de profissionais com ensino superior completo (15.201).
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