Luiz Henrique Araújo. Foto: Divulgação
De uma forma geral, quando falamos em urologista, logo vem em mente o famoso toque retal para tratamentos de câncer de próstata. Mas o que pouca gente sabe é que este tipo de profissional também é indicado para mulheres. O urologista Luiz Henrique Araújo detalhou quais são os tipos de tumores mais comuns e como prevenir.
“Câncer renal, de ureter, de bexiga, de uretra. Esses tipos de neoplasias também acometem as mulheres. Desses, o mais comum são os tumores de rim. Esse tipo de tumor, na maioria das vezes, é detectado ao acaso através de exames de imagem realizados para investigar sintomas gerais nas pacientes”, disse Luiz Henrique Araújo.
“O principal fator de risco no tumor de bexiga é o cigarro, quase 50% dos pacientes com esse tumor são tabagistas, e o principal sintoma é o sangramento na urina, que normalmente é indolor. Alguns pacientes cursam com sintomas irritativos, como urgência e frequência urinária aumentado”, acrescentou o urologista.
Outro problema comum em mulheres é a cistite. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente na flora intestinal da própria paciente. No trato urinário, porém, essa bactéria pode causar inflamação na bexiga e sintomas como ardor na urina, sangramento, aumento de frequência urinária. Em casos mais graves, pode ocasionar infecção nos rins (pielonefrite).
“São extremamente comuns em mulheres, mas é fácil de diagnosticar e tratar. A maioria dessas infecções são simples e, com antibióticos, a gente consegue tratar. Ela acontece porque ocorre a entrada de bactérias da própria paciente, da região ânus-genital, através da uretra. Se instala na bexiga e provoca essa inflamação, chamada de cistite aguda. Pode ser evitada com medidas simples, como o aumento da ingestão de água, pelo menos dois litros por dia”, comentou Luiz Henrique Araújo.
“Deve ser feita alimentação mais saudável possível, com frutas, saladas e verduras. Evitar o excesso de carboidratos, de frituras. Tudo que é feito para ajudar o intestino funcionar ajuda, como ingestão de fibras, também. Isso tudo tem relação com constipação. As mulheres com maiores taxas de constipação intestinal aumentam a chance de infecção urinária. A idade é um fator, por causa da menopausa. Muda um pouco o ciclo hormonal, e o estrogênio da mulher protege um pouco quanto a isso também, a lubrificação da região vaginal”, concluiu.
16/03/2023 às 12:41 – Com informações da assessoria
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