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No primeiro mês de 2022, Recife registra saldo positivo de mais de 1,8 mil empregos com carteiras assinadas

Dados divulgados pelo CAGED apontam crescimento de 0,37% na geração de postos de trabalho em relação a dezembro de 2021. Capital pernambucana registrou 16.701 admissões em janeiro de 2022. Serviço contabilizou maior número de vínculos

O Recife largou positivamente na geração de emprego e renda no primeiro mês de 2022. Em janeiro deste ano, o município registrou saldo positivo de 1.819 empregos com carteira assinada, o que representa um crescimento de 0,37% em comparação com dezembro de 2021. É o que apontam os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ligado ao Ministério da Economia, nesta quinta-feira (10). No período, a capital pernambucana contabilizou 16.701 admissões, frente a 14.882 desligamentos. O setor econômico que mais empregou foi o de Serviços, abrindo 11.201 postos de trabalho. Já o da Construção Civil foi o que teve maior variação relativa, com alta de 1,13%. O estoque total da cidade, segundo o CAGED, é de 498.577. 

O setor de Serviços puxou a alta na geração de emprego e renda na cidade, com saldo positivo de 2.655 postos e crescimento de 0,82% no período. A Construção Civil também contribuiu com o crescimento do indicador em janeiro de 2022, empregando 1.899 trabalhadores e demitindo 1.529 pessoas, registrando estoque de 370 vínculos ativos e variação positiva de 1,13%. O segmento da Indústria registrou queda, com -0,31%, assim como o de Comércio, com -0,94%, e de Agropecuária, com -6,88%.

Recife foi a segunda capital no Nordeste que registrou maior crescimento relativo no primeiro mês de 2022, com alta de 0,37%. A cidade ficou atrás apenas de Salvador (BA), que obteve expansão de 0,81%. Fortaleza (CE) teve queda no indicador, com -0,12% no saldo de geração de empregos. Nacionalmente falando, o percentual da capital pernambucana ficou muito próximo do observado no Brasil, que foi de 0,38%.

No grupamento entre as pessoas admitidas em janeiro de 2022, 9.965 homens foram empregados, enquanto 6.736 mulheres conquistaram uma vaga de trabalho. Analisando o recorte por nível de escolaridade, trabalhadores com ensino médio completo ocuparam 10.823 postos de trabalho. Já por faixa etária, adultos entre 30 a 39 anos responderam por 5.089 vínculos.

Os dados do CAGED, do Ministério da Economia, contabilizam empregos gerados com carteira assinada, a partir de estatísticas e informações geradas por meio dos sistemas do eSocial, CAGED e Empregador Web.

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