- Author, Redação
- Role, BBC News Mundo
Beyoncé despontou na noite de domingo (05/02) como a grande vencedora do Grammy 2023.
Ela ganhou quatro dos nove prêmios a que foi indicada — e bateu o recorde de 32 gramofones, se tornando a maior vencedora do Grammy da história.
Mas o principal prêmio da noite foi para Harry Styles, que levou o gramofone de álbum do ano por Harry’s House; enquanto Lizzo conquistou o Grammy de melhor gravação do ano com o hit About Damn Time.
Anitta, que foi indicada como artista revelação do ano (a primeira brasileira em décadas a disputar a categoria), não levou o prêmio — a vencedora foi Samara Joy.
A seguir, confira a lista completa dos vencedores.
Álbum do ano: Harry’s House – Harry Styles
Gravação do ano: About Damn Time – Lizzo
Música do ano: Just Like That – Bonnie Raitt
Artista revelação: Samara Joy
Melhor gravação dance/eletrônica: Break My Soul – Beyoncé
Melhor música de R&B: Cuff It – Beyoncé, Denisia “Blu June” Andrews, Mary Christine Brockert, Brittany “Chi” Coney, Terius “The-Dream”, Gesteelde-Diamant, Morten Ristorp, Nile Rodgers e Raphael Saadiq
Melhor álbum dance/eletrônica: Reinassance – Beyoncé
Melhor performance de R&B tradicional: Plastic Off The Sofa – Beyoncé
Melhor álbum de música urbana: Un verano sin ti – Bad Bunny
Melhor álbum pop vocal: Harry’s House – Harry Styles
Melhor performance pop solo: Easy on Me – Adele
Melhor álbum de rap: Mr. Morale & The Big Steppers – Kendrick Lamar
Melhor performance de rap: The Heart Part 5 – Kendrick Lamar
Melhor performance de dupla/grupo pop: Unholy – Sam Smith e Kim Petras
Melhor álbum de rock urbano ou alternativo latino: Motomami – Rosalía
Melhor álbum de pop latino: Pasieros – Rubén Blades e Boca Livre
Melhor álbum pop vocal tradicional: Higher – Michael Bublé
Melhor álbum de rock: Patient Number 9 – Ozzy Osbourne
Melhor performance de rock: Broken Horses – Brandi Carlile
Melhor música de rock: Broken Horses – Brandi Carlile
Melhor audiolivro ou gravação narrada: Finding Me – Viola Davis
Melhor performance de música alternativa: Chaise Longue – Wet Leg
Melhor álbum de R&B: Black Radio III – Robert Glasper
Melhor performance de R&B: Hrs & Hrs – Muni Long
Melhor performance de rap melódico: Wait For You – Future, Drake e Tems
Compositor do ano, não-clássico: Tobias Jesso Jr.
Produtor do ano, não-clássico: Jack Antonoff
Melhor remix, não-clássico: About Damn Time (Purple Disco Machine Remix) – Lizzo
Melhor álbum country: A Beautiful Time – Willie Nelson
Melhor performance country solo: Live Forever – Willie Nelson
Melhor performance de dupla/grupo country: Never Wanted To Be That Girl Carly – Pearce e Ashley McBryde
Melhor música country: Til You Can’t – Cody Johnson
Melhor performance de americana (gênero musical): Made Up Mind – Bonnie Raitt
Melhor álbum folk: Revealer – Madison Cunningham
Melhor álbum de música raiz regional: Live At The 2022 New Orleans Jazz & Heritage Festival – Ranky Tanky
Melhor álbum de new age: Mystic Mirror – White Sun Music
Melhor álbum de música global: Sakura – Masa Takumi
Melhor performance de música global: Bayethe – Wouter Kellerman, Zakes Bantwini e Nomcebo Zikode
Melhor solo de jazz improvisado: Endangered Species – Wayne Shorter e Leo Genovese
Melhor álbum de jazz vocal: Linger Awhile – Samara Joy
Melhor álbum de jazz instrumental: New Standards Vol. 1 – TerriLyne Carrington, Kris Davis, Linda May Han Oh, Nicholas Payton e Matthew Stevens
Melhor álbum de grupo de grande formação de jazz: Generation Gap Jazz Orchestra – Steven Feikfe, Bijon Watson
Melhor canção/performance cristã contemporânea: Fear Is Not My Future – Maverick City Music & Kirk Franklin (Kirk Franklin, Nicole Hannel, Jonathan Jay, Brandon Lake e Hannah Shackelford)
Melhor álbum gospel: One Deluxe – Maverick City Music e Kirk Franklin
Melhor álbum gospel de raiz: The Urban Hymnal -Tennessee State University
Melhor música americana de raiz: Stompin’ Around – Aaron Neville e The Dirty Dozen Brass Band
Melhor álbum de bluegrass: Crooked Tree – Molly Tuttle e Golden Highway
Melhor álbum de blues tradicional: Get On board – Taj Mahal y Ry Cooder
Melhor clipe: All Too Well: The Short Film – Taylor Swift, diretora; Saul Germaine, produtor
Melhor filme musical: Jazz Fest: A New Orleans Story – vários artistas; Frank Marshall e Ryan Suffern, diretores; Frank Marshall, Sean Stuart e Ryan Suffern, produtores
Melhor álbum de comédia: The Closer – Dave Chappelle
Melhor álbum de teatro musical: Into The Woods (2022 Broadway Cast Recording) – Sara Bareilles, Brian d’Arcy James, Patina Miller e Phillipa Soo, vocalistas principais; Rob Berman e Sean Patrick Flahaven, produtores (Stephen Sondheim, compositor) (2022 Broadway Cast)
Melhor trilha sonora para mídia visual: Encanto – Germaine Franco
Melhor música para mídia visual: We Don’t Talk About Bruno, do filme Encanto – Lil-Manuel Miranda, compositor
Melhor trilha sonora para videogames e outras mídias interativas: Assassin’s Creed Valhalla: Dawn Of Ragnarök – Stephanie Economou
Melhor álbum de áudio imersivo: Divine Tides – Eric Schilling, Ricky Kej e Steward Copeland
Melhor design de álbum, não-clássico: Harry’s House – Jeremy Hatcher
Melhor encarte: Beginningless Beginning – Chun-Tien Hsia e Qing-Yang Xiao
Melhor composição de música clássica contemporânea: Puts: Contact – Kevin Puts, compositor: Xian Zhang (Time for Three & The Philadelphia Orchestra)
Melhor performance de orquestra: Florence Price, Jessie Montgomery, Valerie Coleman – maestro: Michael Repper (New York Youth Symphony)
Melhor gravação de ópera: Blanchard: Fire Shut Up In My Bones – Yannick Nézet-Séguin, maestro; Angel Blue, Will Liverman, Latonia Moore e Walter Russell III; David Frost, produtor (The Metropolitan Opera Orchestra; The Metropolitan Opera Chorus)
Melhor performance de coral: Born – Donald Nally, Dominic German, Maren Montalbano, Rebecca Myers e James Reese
Melhor álbum instrumental contemporâneo: Empire Central – Snarky Puppy
Melhor composição instrumental: Refuge – Geoffrey Keezer
Melhor arranjo de instrumentos e vocais: Songbird (versão orquestral) – Vince Mendoza e Christine McVie (arranjadora)
Melhor arranjo instrumental ou a capella: Scrapple From The Apple – John Beasley (Magnus Lingdren, John Beasley e The SWR Big Band ft. Martin Aeur)
Melhor texto em encarte de álbum: Yankee Hotel Foxtrot (20th Anniversary Super Deluxe Edition) – Bob Mehr
Melhor álbum histórico: Yankee Hotel Foxtrot (20th Anniversary Super Deluxe Edition) – Bob Mehr
Melhor álbum de poesia falada: The Poet Who Sat By The Door – J. Ivy
50 anos de hip hop
Se o recorde de Beyoncé foi uma amostra do poder da música negra, a apresentação para celebrar os 50 anos do hip hop não ficou atrás.
É amplamente aceito que o gênero musical nasceu em uma festa organizada pelo DJ Kool Herc e sua irmã Cindy no Bronx, em Nova York, em agosto de 1973.
Para comemorar, subiram ao palco nesta edição dos Grammy alguns dos grandes nomes do hip hop — de pioneiros, como Grandmaster Flash, a novos talentos, como Lil Uzi Vert, passando por ícones como Queen Latifah, em uma série de performances explosivas.
Houve outras apresentações notáveis, como a de Harry Styles e a de Lizzo.
“Vocês estão prontos para um pouco de polêmica?”, perguntou Madonna aos presentes assim que pegou o microfone.
“Obrigada aos rebeldes que levaram os golpes e tornaram o caminho mais fácil para o resto de nós”, continuou. “Que saibam que os vemos, os ouvimos e, acima de tudo, os apreciamos”, concluiu, convidando Sam Smith e Kim Petras para interpretarem Unholy no palco.
Minutos antes, eles haviam ganhado o prêmio de melhor performance de dupla ou grupo pop, e com isso Petras fez história como a primeira artista transgênero a receber um Grammy.
A noite também foi especial para Viola Davis, que entrou para o seleto grupo de artistas classificados como EGOT, após ganhar um Grammy por seu audiolivro Finding Me.
EGOT é um acrônimo que se refere a quem conquistou quatro dos prêmios mais importantes da indústria de entretenimento nos Estados Unidos: um Emmy, um Grammy, um Oscar e um Tony.
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