Foto: Tasso Marcelo / Agência Estado
Foi num dia como hoje, em 1997, com Olinda e Recife fervendo em prévias, que chegava a triste notícia, Chico Science, cantor e compositor pernambucano, havia morrido em acidente automobilístico na região do Complexo de Salgadinho, divisa das cidades irmãs, que tanto propagou em suas letras. Naquele momento, a música brasileira perdia uma figura a qual revolucionou a cena cultural pernambucana, cerca de um mês antes de completar 31 anos.
“Chico começava a decolar, estava com mil projetos, teve um reconhecimento internacional muito rápido, numa época em que a música brasileira que se conhecia lá fora era a bossa nova”, comentou certa vez o escritor e jornalista José Teles, autor do livro Do Frevo ao Maguebeat, que viveu toda a efervescência, os tempos áureos do Movimento Mangue.
O Fiat Uno branco, placas KHH-7486 (de Recife), que o artista estava usando, chocou-se em um poste. Ele estava sozinho no carro. O acidente aconteceu exatamente às 18h30. Science deu entrada no Hospital da Restauração às 20h. Chegou morto e foi reconhecido por parentes.
Em 2023 vive na memória dos brasileiros e, principalmente, dos pernambucanos que tiveram o privilégio de ver e viver a inovação que ele causou neste Estado e no Brasil.
02/02/2023 às 11:04 – Por Andros Silva
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