Estátua de Carlos Pena Filho, na Praça do Diário, depredada. Foto: Divulgação / PCR
A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) fez um levantamento e constatou que ações de vandalismo, depredações e furtos de patrimônio público causaram, apenas no ano passado, um prejuízo de R$ 2,4 milhões para os cofres públicos no Recife. Entre os principais alvos do vandalismo estão itens como monumentos, estátuas, pontes, banheiros públicos, iluminação, bombas d´água, fontes luminosas, mobiliário urbano e brinquedos.
“Nem mesmo as obras que valorizam a nossa cultura foram poupadas. Nove monumentos e diversos brasões, principalmente nas pontes e no Bairro do Recife, também sofreram ações de depredação e furtos, somando um prejuízo de quase R$ 400 mil, que só não foi maior porque algumas peças foram resgatadas”, contou a secretária municipal de Infraestrutura e presidente da Emlurb, Marília Dantas, que em 2022 fez mais de 150 Boletins de Ocorrência referentes a casos dessa natureza, para que os atos criminosos sejam investigados e punidos.
Ainda de acordo com a verificação do companhia, o prejuízo causado pelas depredações seria suficiente para construir uma Upinha ou requalificar quatro unidades de saúde da família; construir uma nova creche ou uma escola no atual padrão de qualidade; requalificar 24 escadarias com corrimão ou implantar 1700 pontos de iluminação em LED.
Vejam vocês, somente na área de iluminação pública, foram 11 quilômetros de fiação furtados, 286 equipamentos como refletores e luminárias vandalizados e 15 postes danificados, provocando a interrupção do serviço e trazendo insegurança para os moradores das localidades prejudicadas. Além das inconveniências para os usuários, o prejuízo financeiro também é grande, chegando a quase R$ R$ 500 mil.
“Até a pavimentação é alvo do vandalismo. Durante o processo de cura, as placas de concreto e os passeios públicos sofrem danos propositais, mesmo com a sinalização das obras. O prejuízo nesses casos foi de R$ 80 mil”, complementa Marília. Lamentável!
30/01/2023 às 12:06 – Por Andros Silva