Vini Jr se posiciona contra mais um episódio de racismo na Espanha: “La liga segue sem fazer nada”

O brasileiro Vini Jr, do Real Madrid, se posicionou, por meio das suas redes sociais, neste sábado (31),  contra mais um episódio de racismo que sofreu na Espanha. Na publicação, o atacante fez críticas ao Campeonato Espanhol. De acordo com Vini, a liga “segue sem fazer nada”. 

“Os racistas seguem indo aos estádios e assistindo ao maior clube do mundo de perto e a La Liga  segue sem fazer nada… Seguirei de cabeça erguida e comemorando as minhas vitórias e do Madrid. No final a culpa é MINHA”, escreveu o brasileiro.  

Os racistas seguem indo aos estádios e assistindo ao maior clube do mundo de perto e a @LaLiga segue sem fazer nada…


Seguirei de cabeça erguida e comemorando as minhas vitórias e do Madrid.


No final a culpa é MINHA. pic.twitter.com/5ztuTjP4s6

— Vini Jr. (@vinijr) December 31, 2022

Entenda o caso

Na última sexta-feira (30), o Real Madrid enfrentou o Valladolid e venceu por 2 a 0. Enquanto Vini deixava o gramado após ser substituído, o Real marcou o segundo gol e o brasileiro comemorou atrás do gol defendido pelo companheiro Thibaut Courtois e em frente aos torcedores mandantes. 

Em um vídeo é possível ver os torcedores do Valladolid chamando Vini de “mono”, que é em espanhol um insulto e significa “macaco”. Além dos xingamentos, objetos foram atirados em direção ao brasileiro. Confira: 

“P… mono”, le dicen a Vinicius. Más racismo en el fútbol español pic.twitter.com/QpQTl5cz76

— MadridistaReal (@RMadridistaReal) December 30, 2022

O presidente do Valladolid é o brasileiro Ronaldo, que também comanda o Cruzeiro. Até o momento, nem o clube nem o ex-jogador se posicionaram sobre a situação passada por Vini. 

Em 2022, Vini Jr foi alvo de ataques racistas em um dos principais programas esportivos da Espanha e no clássico contra o Atlético de Madrid. 

O último caso foi denunciado por La Liga, mas o Ministério Público de Madri arquivou o inquérito alegando que as ofensas aconteceram em contexto de “máxima rivalidade” e não foram “um delito contra a dignidade” de Vini Jr. 


 

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