Pelé completa nesta quinta-feira (29) um mês desde que se internou no hospital Albert Einstein, em São Paulo. O ex-jogador foi diagnosticado com câncer de cólon, em setembro de 2021, e iniciou a quimioterapia ainda em dezembro do ano passado. O rei do futebol retornou ao Einstein para continuar o tratamento, em fevereiro, uma internação que havia sido previamente marcada.
Durante a internação no início do ano, foi confirmada a metástase — disseminação do câncer — no intestino, pulmão e fígado. O ex-jogador também teve uma infecção urinária e chegou a ser levado para a UTI.
No dia 29 de novembro, entretanto, Pelé foi levado ao hospital por sua mulher, Márcia Aoki, e por um cuidador. Segundo a ESPN publicou à época, o ex-jogador apresentava inchaço pelo corpo, um edema generalizado e insuficiência cardíaca.
No dia seguinte, o hospital divulgou uma nota em que afirmou que Pelé havia sido internado “para uma reavaliação do tratamento quimioterápico do tumor de cólon identificado em setembro de 2021”. E que “após avaliação médica, o paciente foi levado a um quarto comum, sem necessidade de internação em uma unidade semi-intensiva ou UTI. O ex-jogador está com pleno controle das funções vitais e condição clínica estável”.
Nas redes sociais, uma de suas filhas, Kely Nascimento, afirmou que Pelé estava “regulando medicamento” e que não havia “surpresa nem emergência”.
“Olá, amigos. A mídia está surtando novamente e eu quero vir aqui abafar um pouquinho. Meu pai está internado, está regulando medicamento. Eu não estou pulando num voo para correr lá. Os meus irmãos estão no Brasil visitando e eu vou no Ano Novo. Não tem surpresa nem emergência. Agradecemos muito todo carinho e amor que vocês transmitem!”, postou Kely em sua conta no Instagram.
No início de dezembro, o jornal “Folha de São Paulo” informou que a quimioterapia de Pelé havia sido suspensa e que ele estava recebendo cuidados paliativos. Isso significa que ele está recebendo tratamento especial para aliviar a dor e a falta de ar.
Pelé também foi diagnosticado com infecção respiratória. No dia 3 de dezembro um novo boletim foi publicado pelo hospital. “(Pelé) segue em tratamento e o estado de saúde continua estável. Tem tido boa resposta também aos cuidados na infecção respiratória, não apresentando nenhuma piora no quadro nas últimas 24h”.
Pelé chegou a ser homenageado e a receber a solidariedade do mundo do futebol durante a Copa do Mundo. Na partida entre Brasil e Camarões pela fase de grupos, a torcida estendeu um cartaz com uma foto de Pelé na arquibancada. Já durante as oitavas, na partida contra a Coreia do Sul, os jogadores da seleção entraram em campo com uma faixa com o nome de Pelé escrito e uma foto do ex-jogador.
No dia 6, novo boletim:
“O paciente segue evoluindo com melhora progressiva do estado geral, em especial da infecção respiratória. Permanece em quarto comum, com sinais vitais estáveis, consciente e sem novas intercorrências”.
As atualizações do estado de saúde de Pelé não são diárias. No dia 12 o hospital voltou a informar sobre as condições dele. Disse que não havia previsão de alta. E que “o paciente continua apresentando melhora do estado clínico, em especial da infecção respiratória”. Além de estar em “quarto comum, consciente e com sinais vitais estáveis”.
O último boletim de Pelé foi divulgado no dia 21 e trouxe preocupação aos fãs do ex-jogador. O quadro dele apresentou piora.
“Edson Arantes do Nascimento apresenta progressão da doença oncológica e requer maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca. O paciente segue internado em quarto comum, sob os cuidados necessários da equipe médica”, disse a nota.
Com a proximidade do Natal os filhos e alguns netos se reuniram no hospital para acompanhar o tratamento de Pelé. Uma das fontes de informações da evolução da internação dele tem sido as redes sociais dos familiares.
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Fonte: Folha PE