A última fase da Copa do Mundo do Catar será disputada com uma nova bola batizada de Al Hilm (“O sonho”), nas cores branca e vermelho-bordô que lembram a bandeira do Catar, substituindo a Al Rihla (“A Jornada”) anunciou a Fifa neste domingo (11).
“A Al Hilm será a bola oficial das semifinais, do jogo pelo terceiro lugar e da final” marcada para o dia 18 de dezembro no estádio de Lusail, informou a Federação Internacional de Futebol em um comunicado.
Com predomínio branco e motivos em tons de vermelho escuro, enquanto sua antecessora tinha bordas azuis e vermelhas marcadas com dourado, a Al Hilm pretende ser “a primeira bola da semifinal e da final da Copa do Mundo feita exclusivamente com tintas e colas à base de água”.
Esta nova bola da fornecedora Adidas também será equipada com “tecnologia de impedimento semiautomático”, como sua antecessora Al Rihla: um sensor localizado no centro da bola que deve enviar dados 500 vezes por segundo, determinando o momento em que é jogado com muito mais precisão do que um olho humano poderia fazê-lo.
A Fifa introduziu o uso dessa tecnologia nesta Copa do Mundo, com o objetivo de agilizar e aprimorar as decisões arbitrais. O sistema permite que a posição dos jogadores e da bola seja estabelecida em todos os momentos, facilitando a detecção de impedimentos sem substituir a apreciação dos árbitros.
No plano esportivo, a trajetória da bola Al Rihla foi considerada aceitável por Cláudio Taffarel, treinador de goleiros da seleção brasileira. “Não é ruim, mas não funciona 100%”, disse o ex-goleiro da seleção campeã mundial de 1994 no final de novembro, antes da eliminação do Brasil nas quartas de final contra a Croácia.
“Trouxe aquela lembrança da Jabulani (da Copa de 2010 na África do Sul, criticada por sua trajetória imprevisível). Bate e sobe rápido. Mas é mais positivo que negativo. Ela não tem tantas variações na trajetória. A bola está boa”, afirmou Taffarel.
A Al Rihla e a Al Hilm são sucessoras da “Telstar 18”, bola usada na Copa do Mundo de 2018 na Rússia; a “Brazuca”, no Brasil em 2014; e a “Jabulani”.
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Fonte: Folha PE