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Livaković, o goleiro que tirou o sonho do hexa da Seleção Brasileira na Copa

Um diplomata é responsável por atuar na política internacional, auxiliando no desenvolvimento de contatos pacíficos entre governos, mantendo os interesses internos e externos em convergência. Função que Dominik Livaković sonhou em seguir para representar a Croácia. Quis o destino, porém, que sua carreira caminhasse para outro lado. Os croatas perderam um futuro profissional da área, mas ganharam um talento no futebol. É nesse campo que o goleiro de 27 anos decidiu dar alegria ao seu povo, fazendo algo que a diplomacia não permitiria: destruir o sonho de uma nação estrangeira. Livaković é o homem que parou o Brasil.

Gigante nas penalidades

Herói na classificação da Croácia em cima do Japão, nas oitavas de final, Livaković teve mais uma atuação brilhante, agora no jogo que eliminou o Brasil nas quartas de final. Durante os 90 minutos, mais prorrogação, o goleiro fez diversas defesas difíceis. Só foi vazado no belo gol de Neymar. Após o 1×1, ele mais uma vez se agigantou nas cobranças de pênalti. Contra os japoneses, pegou três. Perante os brasileiros, precisou apenas parar o chute de Rodrygo – contando com a sorte na cobrança de Marquinhos que carimbou a trave.

“Eu gostaria de agradecer a todos os torcedores croatas que estiveram aqui no estádio. Eles nos deram apoio durante todo o jogo e nos pênaltis. Nós estamos indo partida a partida. E vamos ver até onde isso vai nos levar. Nós temos experiência em jogar sob pressão. E conseguimos sair de um momento difícil”, disse o goleiro, eleito o melhor do jogo.

Avô “apresentou” a outra bola

Livaković é filho de um engenheiro civil, que foi Ministro da Infraestrutura da Croácia. O avô, médico, foi quem o apresentou aos esportes. O atleta, porém, primeiro se aventurou com outra bola: a laranja, do basquete. Depois, viu que a aptidão estava em outra modalidade. No futebol, começou a carreira no NK Zagreb, seguindo posteriormente para o Dínamo de Zagreb, ambos do país. É nesse último clube que ele permanece. A Copa deve fazer com que ele seja assediado por grandes equipes da Europa.

Em 2018, Livakovic era reserva da seleção vice-campeã na Rússia, perdendo na final para a França. Ele assumiu a titularidade após o torneio, chegando como peça importante na seleção do técnico Zlatko Dalic.

“Em algumas situações que o Brasil criou, nós conseguimos evitar com nosso goleiro, que fez a diferença em grandes momentos. Ele conseguiu nos salvar, defendeu o primeiro pênalti dando confiança, e deu insegurança ao adversário. Eles ficaram com medo quando continuaram a cobrar”, disse o técnico.

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Fonte: Folha PE

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