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Associação Praia Ponta de Serrambi mostra indignação com construção irregular de flats em Ipojuca

Uma construção de 99 flats em um terreno de 11 mil metros quadrados, em Ipojuca, tem deixado os moradores da cidade do Litoral Sul indignados. A obra, da Maxplural, começou em 2017 e segue de forma irregular no bairro de Serrambi.

Em junho, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) embargou a obra, determinando a construtora a cumprir a ordem judicial. Entretanto, a empresa segue tocando o empreendimento após concessão do habite-se, além de uma liminar. 

A Associação Praia Ponta de Serrambi, por meio do advogado Paulo Rodolfo Rangel, ingressou com uma notícia crime na Delegacia de Polícia da 43ª Circunscrição de Porto de Galinhas contra a continuidade da obra. A Associação alega que a construção do loteamento está longe de ser finalizada. Com isso, o habite-se não deveria ter sido atribuído pela Prefeitura de Ipojuca. 

Após a polícia da cidade investigar o documento apresentado como prova de conclusão das obras, servidores do município que assinaram o comprovante foram indiciados e estão sendo investigados pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por vestígios de falsidade ideológica. São eles Fernanda de Souza Leão Gayoso (Diretora de Controle Urbano) e Omar Carneiro da Silva (Diretor de Controle Ambiental).

No início de setembro, a Corte Especial do TJPE, através do desembargador Alexandre Assunção, concedeu uma liminar para suspender o julgamento da 2ª Câmara Cível, nomeando, assim, a 1ª Câmara de Direito Público como competente para decidir questões urgentes, até que o conflito de competência seja julgado. Ao ser noticiado da decisão, o desembargador Erik Simões cedeu uma liminar determinando a liberação da obra. 

De acordo com o Dr. Paulo Rodolfo Rangel, se trata de “uma situação grave. Esse habite-se foi expedido com indícios de falsidade ideológica. É preocupante que no entorno de uma obra, que atende interesse, sim, da especulação imobiliária, haja um ambiente de flagrantes irregularidades. Tudo isso coloca em risco o crescimento ordenado do bairro de Serrambi. O loteamento tem regras próprias, aprovadas com observâncias de todos os procedimentos legais. A natureza do loteamento é residencial. Um crescimento fora do parâmetro, implica, sim, em uma expansão urbana desordenada e selvagem”, contou o advogado cível.

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