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Casal encontra pelo menos 14 sucuris acasalando às margens do Rio Paraná: ‘Desse tanto uma em cima da outra nunca vi’

Foto: Reprodução g1




O pescador Vanderlei Cortez Kassaro, de 54 anos, e a esposa dele registraram várias sucuris amontoadas no Rio Paraná, em Altônia, no noroeste do Paraná.

Conforme o pescador, o vídeo foi feito no final de outubro. Segundo o Instituto Água e Terra (IAT), o registro é de uma fêmea acasalando com vários machos. Leia mais a seguir.

Ao g1, Kassaro contou que estava descendo o rio quando avistou pelo menos 14 cobras enroladas uma em cima da outra em meio aos igarapés. Ele disse que ficou surpreso pela quantidade em um só lugar.

“Eu estou acostumado a ver vários animais por ali, inclusive sucuris, mas desse tanto, uma em cima da outra, nunca vi não. Fiquei surpreso na hora”, relatou.

Nas imagens gravadas por Vera Lúcia, esposa do pescador, ela se assusta ao chegar próximo dos animais e pede para Kassaro sair de perto.

“Estou com medo Vanderlei. Você está indo muito perto. Ela está criando”, diz.

O que diz o IAT

O g1 procurou o Instituto Água e Terra (IAT) para entender o motivo de tantas cobras reunidas em um só lugar. Segundo o órgão, a fêmea estava acasalando com vários machos.

“São vários machos ‘lutando’ para conquistar a fêmea, que está abaixo deles. Algumas vezes pode acontecer dela ficar sozinha no final da história”, explica o IAT.

De acordo com o órgão, durante a copulação da espécie não há um número máximo de machos em cima de uma única serpente, o acasalamento ocorre a cada dois ou três anos, e o processo pode durar dias.

Cuidados

A bióloga do Instituto Água e Terra (IAT) Paula Vidolin explicou que as sucuris são fáceis de encontrar na região por ser habitat natural delas. Apesar de inofensivas, é preciso manter distância para não invadir o espaço do animal.

A orientação é não se aproximar e nem oferecer alimentos para elas.

“Não é indicado alimentá-los e nem se aproximar dos animais, pois são de vida livre e podem se assustar com as pessoas e até mesmo sofrer algum tipo de acidente. Eles não estão acostumados a ter convivência com os seres humanos. O ideal é se afastar e não tentar expulsá-los”, completa.


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