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Grupo EQM recebe, em São Paulo, o Prêmio MasterCana

O Prêmio MasterCana Brasil homenageou esta semana os melhores representantes do segmento bioenergético. Os premiados foram escolhidos após a análise de 83 cases de empresas do setor que foram inscritas na edição 2022. O Grupo EQM foi um dos agraciados.

A cerimônia de premiação aconteceu na noite da última segunda-feira (24), no auditório da Amcham Brasil, em São Paulo. Presidido por Eduardo de Queiroz Monteiro, o Grupo EQM foi vencedor na categoria preservação ambiental, na vertente performance.

O reconhecimento se deu por conta da atuação em prol da preservação do meio ambiente, com ações como a reintegração do Mutum Alagoano, que foi reintegrado ao ecossistema do estado de Alagoas.

Meio ambiente


Segundo o presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro, o reconhecimento mostra o empenho do setor sucroenergético em implantar cada vez mais práticas que beneficiem o meio ambiente.

“Em resumo quero dizer o seguinte. Esse prêmio é um prêmio do meio ambiente. O Brasil é sem nenhum favor a maior potência ambiental no mundo, queiram ou não queiram os juízes, essa é a realidade. Nós temos a maior floresta tropical do mundo que é a Amazônia, temos a maior savana do mundo que é o cerrado, e por aí vai, mata atlântica, caatinga, semiárido, e a gente passaria uma noite conversando sobre meio ambiente e biomas no Brasil”, afirmou.

O presidente do Grupo EQM recebeu a premiação juntamente com a conservacionista Sônia Roda. “Quero dizer a vocês que estou muito honrado com esse prêmio, de todos os prêmios que recebi, que nós recebemos, Sônia Roda, você como conservacionista, que quando contratei fui questionado, como que boto uma conservacionista dentro da minha estrutura. E a conservacionista tem autonomia intelectual para dizer o que pensa, e esse é o segredo, a gente tem que ter essa relação de abertura e de transparência”, falou Eduardo de Queiroz Monteiro.

“Nós temos 11 mil hectares de floresta, desculpe Josias estar falando do grupo, mas 11 mil hectares de floresta, uma RPPN de mil hectares, a RPPN do Cedro. Estamos aí na do Jaguarão em Pernambuco, a do Cedro é em Alagoas, e em Pernambuco estamos perto de certificar, eu espero que em 2023, doutora Sônia, a RPPN do Jaguarão”, acrescentou.

Prova da importância do prêmio é que a atuação do Grupo possibilitou a reintegração de animais aos seus ambientes. “Eu tenho muito orgulho de dizer que nessas matas reintroduzimos animais em extinção. O Mutum Alagoano, meu amigo Mário, voltou para terras de Alagoas depois de ter sido extinto. Veja que coisa simbólica, que coisa importante. Um animal, um pássaro, que voa pouco, grande, de poucas asas e, portanto, facilmente abatido. Esse animal desapareceu da Mata Atlântica de Alagoas, e voltou agora por um conservacionista extraordinário, Dr. Pedro Nardeli, que no tempo guardou essa espécie em Minas, e essa espécie voltou a Alagoas, e foi reintroduzida na Mata Atlântica de Alagoas, assim como os papagaios chauás”, disse.

“Já falei muito, tá na hora de eu parar e dizer a vocês o seguinte. Vocês são, não resilientes. Resiliente é um termo contemporâneo, aeronáutico, para caracterizar equipamento aeronáutico que resiste. Vocês são teimosos, vocês são perseverantes, vocês estão aqui contando a história de um setor que ganhou a cada ano, que a cada dificuldade, a sua superação”, ressaltou o empresário pernambucano.

Prêmio Mastercana


O MasterCana foi criado em 1988 e reconhece o mérito das pessoas e organizações que buscam o aprimoramento tecnológico e socioeconômico do agronegócio sucroenergético brasileiro. Ao longo dos anos, o troféu acompanha a evolução do setor e presenciou a transformação das usinas de açúcar em parques de bioenergia, investindo em tecnologia e sustentabilidade.

A edição 2022 do Prêmio MasterCana valorizou um segmento 100% ambiental, 100% social, 100% governança, e que preza pelas pautas ESG.

“Se você não cuida da terra e nem do meio ambiente, você não tem produtividade. Embora simples, essa equação vem carregada de uma complexidade de gestão, por lidar com variáveis que impactam o resultado final do negócio, e boa parte dessas variáveis estão fora do controle de suas mãos. Logo, administrar uma usina é uma das tarefas mais complexas do mundo, não é coisa para amador”, aponta o CEO da ProCana, Josias Messias, organizador do Prêmio MasterCana Brasil.

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