Em 1990, contra o Goiás. Em 2006, diante do Vasco. Em 2013, perante o Athlético. Conquistas com a assinatura de Fernando. Depois Obina, Luizão e Juan. Amaral, Elias e Hernane. O Flamengo entrou no Maracanã, nesta quarta-feira (19), no duelo da volta da final da Copa do Brasil, diante do Corinthians, como tricampeão do torneio. Saiu como tetra. Adicionou ao ano de 2022 a taça do mata-mata. Novos heróis também entraram para a história: Pedro, autor do gol no empate em 1×1 no tempo normal, e Rodinei, que, nas cobranças de pênalti, bateu o último que decretou a festa dos rubro-negros. Uma vez Flamengo, quatro vezes Flamengo.
O Corinthians prometeu que não ficaria só na defesa no início do jogo. A realidade mostrou que a postura não seria bem uma opção, mas sim uma necessidade. Logo aos sete minutos, Arrascaeta achou Everton Ribeiro na entrada da área. O meia tocou de primeira para Pedro, que bateu por baixo de Cássio e fez 1×0.
Os paulistas tinham dificuldade em se infiltrar na área flamenguista. Os cariocas, por outro lado, precisavam de poucos passes para armar um contra-ataque com vantagem ofensiva. Em um deles, Arrascaeta balançou as redes, mas o bandeira assinalou impedimento de Gabigol na origem da jogada.
Foram sete minutos de blitz do Corinthians na área do Flamengo no início do segundo tempo. Rodou a bola pelos dois lados, tentou chegar pelo alto em cruzamentos e escanteios, mas sem chance real de perigo. Quando o Flamengo saiu ao ataque, Gabigol deixou Arrascaeta de frente à meta e o uruguaio só não fez o dele porque Cássio se esticou para defender.
Aos 13, um momento de incredulidade no lado visitante. Adson bateu cruzado e Roger Guedes, dentro da pequena área, perdeu um gol feito. O castigo quase veio minutos depois. Em novo contragolpe bem orquestrado pelo Flamengo, Everton Ribeiro chutou para a defesa de Cássio. No rebote, Gabigol acertou a trave e a bola sobrou para Everton novamente, que estufou as redes. Mais uma vez, porém, a arbitragem viu posição irregular.
Aos 37 do segundo tempo, o Corinthians provou que não se daria por vencido tão fácil. Após cruzamento, a zaga do Flamengo não afastou a bola e ela sobrou para Giuliano empatar, decretando as penalidades. Na disputa, Cassio pegou a batida de Filipe Luís, mas Fagner e Vital perderam, deixando a taça na mão dos cariocas, que venceram por 6×5.
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Fonte: Folha PE
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