No segundo turno das Eleições, as eventuais demoras e as filas de votação, serão analisadas individualmente, segundo informou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes.
A expectativa é de que, com um número menor de candidatos, o eleitor leve menos tempo para votar. O horário de pico de votação será analisado. Entre as causas, estariam aproximadamente 7 milhões e 500 mil eleitores que decidiram ir às urnas, em vez de optar pela abstenção.
A alteração na urna eletrônica que incluiu um segundo de pausa até a confirmação entre um voto e outro para que o eleitor pudesse verificar se o candidato escolhido estava correto também foi apontada como um dos motivos do atraso.
Em alguns casos, o leitor biométrico também não conseguiu verificar a identidade do eleitor. Moraes lembrou que esse é um problema que, de acordo com alguns especialistas, pode ter sido causado pela utilização de dois anos de álcool em gel.
Já no balanço que fez após o término das eleições, Alexandre de Moraes disse que a abstenção seguiu a média de 20% que vinha ocorrendo em eleições anteriores.
Alexandre de Moraes disse ainda que não houve ocorrências graves em relação a questões político-ideológicas, nem problemas para votar com os que compareceram às seções, ou atrasos na totalização dos votos, que começou às cinco da tarde em ponto.
Para ele, as eleições tranquilas mostram a maturidade do eleitorado brasileiro.
Fonte: Agência Brasil