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Justiça francesa investiga 3 acusados de tráfico de influência ligados ao PSG

Dois ex-policiais e um lobista franco-argelino serão apresentados perante um juiz de instrução de Paris após a abertura nesta quinta-feira (29) de uma investigação judicial sobre um possível caso de tráfico de influência no qual o Paris Saint-Germain teria sido beneficiado, informou a Promotoria da capital francesa.

O trio é suspeito de ter utilizado suas relações para transmitir a diversas instituições, entre elas o PSG, informações sensíveis e confidenciais e foi detido na segunda-feira em meio a uma investigação preliminar aberta em julho de 2021.

Uma fonte do PSG afirmou à AFP que por enquanto o clube não está envolvido no caso e está à disposição da justiça para dar todas as informações requeridas.

Os dois policiais tinham consultado os arquivos da polícia “para obter informações de ordem privada como nomes, endereços e números de telefone”, além de antecedentes criminais, informações que tinham sido vendidas depois, segundo o jornal Le Parisien.

Este processo foi aberto com base nas informações descobertas no recorrer de outra investigação, sobre o jornalista Alex Jordanov, autor de um livro no qual revela certos métodos de recrutamento e de gestão dentro dos serviços secretos franceses e que em junho foi acusado do crime de divulgação de informações confidenciais.

Um dos ex-policiais, Malik N., ligado aos serviços secretos, foi contratado pelo PSG em 2018 como pessoa de contato entre o clube e seus torcedores.

Segundo a fonte do PSG, esta pessoa teria abandonado recentemente este trabalho por razões pessoais, sem relação alguma com a investigação judicial.

O lobista Tayeb B. é citado nesta quinta-feira no jornal Libération como personagem central de um caso relacionado ao Catar.

Segundo a publicação, este homem teria ficado preso por vários meses e em condições desumanas no pequeno emirado por possuir informações comprometedoras para o Catar e para Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, antes de ter sido libertado em troca de silêncio.

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Fonte: Folha PE

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