Manuela Marinho, presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), não simpatiza com a ideia de tirar das mãos do poder público a direção da empresa. Ela afirma que a estatal, cuja gestão é controlada pelo Governo do Estado de Pernambuco, é referência nacional e faz investimentos que o setor privado não estaria disposto a realizar.
“A gente defende que o controle fique com o Estado porque a gente precisa ter um olhar social, se não, o setor privado nunca vai olhar aquele município que precisa de muito investimento, mas não dará retorno. O Estado investe porque tem obrigação e, porque sabe do dever de levar água para qualquer pernambucano, esteja ele onde estiver”, declarou em entrevista ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios.
Na entrevista Manuela não poupou esforços para defender a Companhia e ao falar sobre demandas importantes, lembrou que o centro da cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana, saiu do sistema de rodízio de água e quase 4 mil empregos diretos e indiretos estão sendo gerados no estado com as mais de 250 obras que estão em andamento.
“Precisamos ter uma empresa genuinamente pernambucana. O povo pernambucano é muito orgulhoso do que tem. A Compesa cresceu uma visão de política pública. Hoje, somos uma das maiores companhias do país e somos referência em vários segmentos”, finalizou.
17/08/2022 às 15:57 – Por Andros Silva