Em comunicado divulgado na tarde desta quarta-feira (3), a Defesa Civil Nacional informou que espera chuvas intensas em Pernambuco até a manhã de quinta-feira (4) e alerta para eventuais deslizamentos e alagamentos em áreas de risco.
Os dados foram levantados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e valem para Pernambuco e Alagoas, especialmente na região litorânea dos dois estados. O alerta permanece até 10h de quinta-feira.
Mais cedo, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), anunciou previsão de redução das chuvas para quinta e sexta-feira (5). Na quinta, as precipitações devem ser entre fraca e moderada.
De acordo com o Inmet, os acumulados de chuvas no Litoral dos dois estados podem ser superiores a 60 milímetros por hora ou 100 milímetros por dia. “Com isso, há risco elevado de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios”, ressalta a Defesa Civil Nacional.
Com a previsão, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) opera com equipes de plantão para acompanhar o registro de qualquer ocorrência significativa e já comunicou às defesas civis estaduais do risco.
“Quem mora em região com risco de inundação, precisa ficar atento a qualquer sinal de avanço da água, inclusive, dos rios. Já quem mora em locais com risco de deslizamentos, precisa verificar o aparecimento de trincas nas paredes e tomar cuidado com qualquer movimentação do terreno. Diante de qualquer indício é preciso sair da residência imediatamente e procurar um local seguro”, observou o coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr.
Risco geológico
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) classifica como “alta” a possibilidade de ocorrências de movimentos de massa na Região Metropolitana do Recife e litoral de Alagoas, especialmente, Maceió, na quinta-feira.
“Os acumulados já registrados de mais de 170 mm/48hs em Alagoas e de até 110 mm/48 hs na Região Metropolitana do Recife, associados à previsão de chuva podem deflagrar novos deslizamentos nas áreas suscetíveis”, informou o Cemaden.
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