Após semana de ‘namoro’, o Santa Cruz apresentou nesta quinta-feira (7) o meia Chiquinho, reforço para o elenco tricolor a partir do mata-mata da Série D. Vindo do árabe Dibba Al Fujairah, o atleta só poderá ficar à disposição do treinador Marcelo Martelotte a partir do dia 18, com a abertura da janela de transferências.
Destaque das campanhas de 2020 e 2021, o meia retorna ao Arruda com o objetivo de firmar seu nome na história do clube e conquistar títulos. “Volto para o Santa Cruz para conseguir o acesso. Colocar o time onde não deveria ter saído, na Série A. Vai ser uma caminhada longa, mas não impossível”, prometeu.
“Deixei escapar por um ponto o acesso para a B. Sabemos do nosso objetivo já no próximo jogo, que é a classificação para o mata-mata. Mas um passo de cada vez”, complementou Chiquinho.
Enquanto aguarda o momento de voltar aos gramados, o meia investirá tempo para aprimorar sua forma física. Aos 32 anos, o veterano quer fazer por merecer seu status de contratação de peso, e quem sabe até se tornar um pretendente à camisa 10, atualmente vestida pelo atacante Hugo Cabral.
Defendendo o Dibba Al Fujairah, nos Emirados Árabes, o meia marcou 13 gols em 27 jogos e foi campeão da Division 1. Já em sua passagem pelo Santa Cruz, somando o desempenho nas temporadas de 2020 e 2021, o então camisa 10 tem 14 gols em 46 partidas.
“É muito grande a vontade de jogar com a 10 novamente, mas isso vai ser preferência do treinador. Deixo para o Marcelo Martelotte tomar essa decisão. Estou aqui para ajudar independente se vai ser com a 10, com a 8, a 23”, afirmou.
Devido à impossibilidade de entrar em campo já no próximo jogo, a estreia de Chiquinho está condicionada à classificação do Santa Cruz para a próxima fase da competição. Fazendo sua estreia no mata-mata, o meia começa sua nova fase pelo tricolor já sob pressão.
“Cobrança sempre foi bem ativa na minha vida, e não seria diferente aqui no Santa Cruz. Eu sabia da importância que seria esses jogos aqui no clube, por isso minha volta o mais rápido possível”, disse.
Apesar de chegar como xodó da torcida, a relação é uma novidade para Chiquinho. Sua passagem pelo Mais Querido foi marcada pela pandemia de covid-19, e o meia nunca teve chance de defender o Santa em um Arruda lotado.
“Não tive essa oportunidade de jogar com essa torcida maravilhosa dentro de casa. Espero que esse jogo aconteça o mais rápido possível, para que possa retribuir esse carinho. Quero representar dentro de campo, com vitórias e gols”, declarou.
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Fonte: Folha PE