Atividade integra programação do HMR para o Novembro Roxo, Mês da Prematuridade, que trata da importância do pré-natal como forma de prevenir nascimentos prematuros. (Foto: Divulgação/SesauRecife)
Nesta quarta-feira (17), quando é celebrado o Dia Mundial da Prematuridade, o Hospital da Mulher do Recife (HMR) Dra. Mercês Pontes Cunha da Prefeitura do Recife, no Curado, realizará uma programação especial para mães de bebês que nasceram no limite da viabilidade da sobrevivência (oficialmente antes da mulher completar 37 semanas de gestação). A ação, que acontecerá a partir das 9h, no auditório térreo da unidade, promoverá um encontro entre mães que estão com seus bebês internados na unidade neonatal e outras que já passaram pela mesma experiência, mas cujos filhos conseguiram superar as dificuldades da prematuridade, receberam alta hospitalar e estão em casa.
O encontro vai contar com atividades lúdicas e educativas para troca de experiência e aprendizados mútuos. Ao longo desta semana, o Hospital também vai realizar uma série de atividades internas sobre o tema para falar da importância do pré-natal como forma de prevenir nascimentos prematuros. Na programação, estão inclusas palestras, rodas de conversas com as mães que estão na espera para consultas.
O HMR é referência para atendimento aos prematuros na rede de maternidades do Estado. “Queremos aproveitar o Novembro Roxo, que é o mês da prematuridade e momento em que as atenções são voltadas para ações de prevenção ao parto prematuro, para orientar e conscientizar sobre o tema. É importante lembrar que a prematuridade é uma condição de risco tanto para mãe como para o bebê”, explica a diretora geral do Hospital da Mulher do Recife, Isabela Coutinho.
COMPLEXO NEONATAL – Os profissionais que atuam no Complexo Neonatal do Hospital da Mulher do Recife são especialistas na área. Na ala da maternidade, o trabalho é feito em duas frentes principais: Enfermaria de Gestação de Alto Risco e Unidade Neonatal.
A Enfermaria de Gestação de Alto Risco recebe mulheres grávidas. O objetivo é o de tentar estabilizar a condição clínica da mulher e manter a gestação pelo maior tempo possível, de forma segura para a mãe e o bebê, como forma de diminuir o impacto da prematuridade. O bebê que não completa o desenvolvimento na etapa gestacional pode ter complicações, por exemplo, para respirar, regular a própria temperatura e se alimentar.
A maior parte das grávidas internadas é por doenças hipertensivas da gravidez como pré-eclâmpsia (segunda causa principal de morte materna no mundo e primeira no Brasil), hipertensão gestacional e hipertensão crônica. O setor, que possui 21 leitos, trabalha com uma equipe multiprofissional e monitoramento 24 horas.
Já a Unidade Neonatal, que também é dotada de uma equipe multiprofissional, presta assistência aos bebês prematuros. Este setor abrange a UTI neonatal (10 leitos), UCI convencional (15 leitos) e UCI Canguru (12 leitos). O objetivo desta área é garantir a sobrevivência e, depois, um bom desenvolvimento do prematuro. Como apoio ao serviço, o Hospital conta com a Casa das Mães, onde ficam hospedadas as mães que já receberam alta hospitalar, mas cujos filhos ainda precisam da assistência de uma equipe de saúde.