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Estelionatário aplicava “golpes do iPhone” no Recife e mais quatro cidades, diz polícia

A Polícia Civil de Pernambuco detalhou, nesta terça-feira (26), a prisão do homem de 40 anos suspeito de estelionatos e “golpes do iPhone” nos municípios de Recife, Camaragibe, São Lourenço, Olinda e Gravatá. 

O homem começou a agir em novembro de 2017 através da oferta de supostas aplicações financeira e, a partir de 2020, teve início a aplicação do “golpe do iPhone”, oferecendo os celulares por valores menores do que o normal, mas nunca os entregando aos clientes. 

O homem se dizia empresário, mas, segundo o delegado seccional Paulo Gustavo Gondim, é provável que grande parte do dinheiro seja proveniente dos casos de estelionato.

De acordo com o delegado seccional de Camaragibe e São Lourenço da Mata, Paulo Gustavo Gondim, no dia 4 de março uma vítima foi até a delegacia de Camaragibe informar ter sofrido uma perda de R$ 8.000 referente a o preço de dois iphones comprados que não haviam sido entregues como o combinado.

Com a investigação, a polícia prendeu o suspeito em flagrante, mas ele foi solto mediante o uso de tornozeleira eletrônica e com a conclusão de um segundo inquérito policial, a prisão preventiva foi efetuada na segunda-feira (25).

Desde novembro de 2017, muitos registros foram realizados contra o homem em diversas delegacias da Polícia Civil de Pernambuco. Ele possuía imóveis de grande valor, como uma casa de alto padrão em Camaragibe e um apartamento nas famosas Torres Gêmeas do Recife.

No começo, o homem prometia retornos em aplicações e oferecia a compra de ações trabalhistas que já estavam julgadas, a valores menores, o que gerava lucro para si. “Apenas nessa modalidade, com só 5 vítimas, ele causou um prejuízo de mais de R$ 2 milhões e 800 mil”, informou o delegado.

“De 2020 para cá, ele começou a aplicar o golpe do Iphone, que tem 16 boletins de ocorrência registrados em Camaragibe, Paulista, Olinda, Recife e Gravatá. Haviam mais de 50 vítimas cobrando ou a restituição do valor pago pelo Iphone ou a entrega do produto, e não ocorreu nenhuma coisa nem outra. Acreditamos que existem muito mais vítimas, porque os prejuízos que foram registrados nas delegacias ultrapassam R$ 3 milhões, mas de acordo com a Receita Federal, só nos anos de 2019 e 2020, ele movimentou, em suas contas correntes, mais de R$ 11 milhões”, explicou Paulo Gondim.

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