Litoral pernambucano tem 11 pontos impróprios para o banho de mar, aponta a CPRH; confira locais

Vai encarar a praia neste fim de semana no litoral pernambucano? Então evite 11 pontos, considerados impróprios para o banho de acordo com análises laboratoriais da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). O relatório de balneabilidade foi divulgado na tarde desta sexta-feira.

Os pontos com banho impróprio estão distribuídos por seis municípios: Recife, Itamaracá, Paulista, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Tamandaré.

No Recife, a população deve evitar o trecho da praia do Pina localizado nas proximidades do Cassino Americano.

Em Itamaracá, o banho deve ser evitado em frente à Igreja do Pilar. Na cidade do Paulista, foram detectados três locais: em Maria Farinha (em frente ao Cabanga Iate Clube) e na praia do Janga (um diante da rua Claudio S. Bastos e outro em frente à rua Betânia).

Ainda no Grande Recife, Olinda possui pontos impróprios nas praias do Carmo (por detrás dos Correios) e na dos Milagres (em frente à praça do mesmo nome).

Em Jaboatão dos Guararapes, o estudo apontou três trechos que devem ser evitados pela população: na praia de Candeias (nos pontos em frente ao conjunto residencial Candeias II e ao Restaurante Candelária) e na praia de Barra de Jangada (em frente ao Nº 1080, antiga Marina dos Mares).

No Litoral Sul, em Tamandaré, o banho deve ser evitado em frente à estátua que fica na Rua Nilo Gouveia Filho. O município é o único fora do Grande Recife com trecho de praia impróprio para o banho.

Os outros 39 trechos monitorados pela CPRH em 11 municípios pernambucanos foram considerados próprios ao banho de mar. 

Segundo a gerente do laboratório, Andréa Shirley Xavier da Silva, as análises são realizadas conforme o estabelecido pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater para coliformes termotolerantes.

 “O critério de enquadramento baseia-se nas concentrações de coliformes termotolerantes em um conjunto de amostras de cinco semanas consecutivas ou em cinco amostragens com intervalo mínimo de 24 horas entre elas”, explicou ela sobre os padrões de qualidade da água destinada à balneabilidade.

A amostragem da água é feita semanalmente, explicou Andréa Shirley, esclarecendo que foi interrompida no final de fevereiro devido à mudança e instalação do novo prédio do laboratório.