Ídolo do futebol nacional e internacional, Rivaldo completa 50 anos nesta terça-feira (19). Pernambucano, natural de Paulista, o ex-meio-campista começou no profissional pelo Santa Cruz, e conquistou títulos por times como Palmeiras e Barcelona, além da Seleção Brasileira.
A carreira de Rivaldo começou na base do Paulistano, time da sua cidade natal. Em 1991, com 19 anos, assinou seu primeiro contrato profissional, com o Santa Cruz. Com a camisa tricolor, atuou em 38 jogos do time principal, e marcou 11 gols.
Em 1992, foi negociado com o Mogi Mirim, time do interior de São Paulo, ao lado dos colegas Válber e Leto, em troca de cinco jogadores. No Sapo, conquistou a Série A2 do Campeonato Paulista compondo o elenco que deu ao time a alcunha de “Carrossel Caipira”, devido à formação tática adotada.
Ganhando destaque no Campeonato Paulista por sua atuação no Mogi, foi contratado pelo Corinthians no ano seguinte. Marcando 11 gols pelo Timão, foi uma das estrelas do Brasileirão, o que o catapultou para sua estreia na Seleção Brasileira um ano depois, em amistoso contra o México, onde marcou o gol da vitória.
Saindo do Corinthians em 94 após uma fase irregular, foi para o Palmeiras. Foi com a camisa alviverde que teve uma das melhores fases da sua carreira, conquistando o título do Paulistão atuando com o elenco mais ofensivo da história do campeonato, em 1996, marcando 102 gols em 30 jogos.
No mesmo ano, foi convocado para disputar as Olimpíadas de Atlanta com a Seleção Brasileira, eliminada na semifinal pela Nigéria. Devido a um passe errado que resultou em gol adversário, Rivaldo foi apontado como responsável pela derrota.
Após um ano no espanhol Deportivo La Coruña, onde atuou depois do Palmeiras, foi vendido ao Barcelona por 30 milhões de dólares, conquistando o Campeonato Espanhol e a Copa do Rei de 1997/98. Paralelamente, Rivaldo foi convocado para sua primeira Copa do Mundo, sendo um dos destaques da competição.
Conquistando títulos atrás de títulos, Rivaldo foi eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa em 1999 – mesmo ano em que também foi o artilheiro da Copa América e da Liga dos Campeões. No ano seguinte, recebeu mais uma indicação ao prêmio da Fifa, mas perdeu para Zidane e Figo.
Em 2002, Rivaldo fez parte do elenco que levou o Brasil ao pentacampeonato mundial, e quase foi agraciado com o título de melhor jogador da competição – ficando atrás apenas do goleiro alemão Oliver Kahn.
O ano seguinte marcou sua despedida tanto do Barcelona, quanto da Seleção Brasileira. Seu último jogo representando o país foi contra o Uruguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2006. Nas temporadas seguintes, teve passagens breves por times como Cruzeiro, São Paulo, São Caetano, Olympiakos e AEK Atenas.
Rivaldo também passou a trabalhar nos bastidores do Mogi Mirim, eventualmente se tornando presidente do clube, e chegou até a jogar algumas partidas pelo Sapo ao lado de seu filho, Rivaldinho, antes de renunciar ao cargo em 2015 e anunciar sua aposentadoria dos gramados.
Em 2016, aos 44 anos, retornou ao Barcelona para atuar no time de lendas do clube.
Veja também
Aviões de Papel Futebol ‘Herdeiros’ de Santos Dumont querem conquistar o céu… com aviões de papel
Futebol se solidariza com Cristiano Ronaldo após a morte de seu filho
Fonte: Folha PE
Você precisa fazer login para comentar.