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Victor Ferraz lamenta desfalques diante de jogo contra o Sampaio

Diante do Sampaio Corrêa, nesta sexta (23), nos Aflitos, pela Série B do Campeonato Brasileiro, o Náutico terá problemas para montar a linha defensiva. O técnico Dado não terá a presença do zagueiro Maurício, com lesão grau 1 na coxa esquerda. Sendo assim, Arthur Henrique deve ser o substituto. O problema é que João Paulo, que seria em tese o parceiro para fechar a defesa, ficará fora por suspensão. A saída seria contar com Wellington, mas o defensor não retornou aos treinos e não tem presença confirmada na lista de relacionados. O treinador pode ser obrigado a improvisar no setor, assim como fez no decorrer da partida contra o Vasco, na rodada anterior, em que precisou deslocar o lateral-direito Anilson para a função.

“No momento em que estamos, isso complica muito. O ideal seria mudar cada vez menos para ter o entrosamento, o conhecimento entre os atletas. Mas não podemos dar desculpas. Quem Dado escolher precisa entrar focado. Enfrentamos esses problemas (lesões e suspensões) o ano inteiro. Até pouco tempo tínhamos jogadores estreando na temporada. Houve uma mudança drástica na quantidade de jogadores de um ano para outro. Mas o momento é de unir forças”, frisou o volante Victor Ferraz.

Um dos mais experientes do elenco, o volante explicou o papel de liderança que tem dentro do Náutico, mas ressaltou que sua principal contribuição precisa ser dentro de campo. 

“Desde que conversei com o presidente Diógenes Braga e Ari (Barros), que era o executivo à época, sobre minha volta ao Náutico, eu não escondi a vontade que eu tinha de vestir essa camisa, mesmo enfrentando um momento difícil do clube. Gostaria que minha família pudesse vivenciar isso, de me ver jogando nos Aflitos com a camisa do Náutico. Eu sabia que teria um papel de liderança aqui, mesmo sabendo que já tinha algumas aqui, que foram campeãs no clube. Fui muito tempo capitão do Santos, tive liderança no Grêmio também, e sabia que teria essa pressão a mais”, apontou.

“Estou aqui para ajudar, mais dentro de campo do que fora. Antes de qualquer coisa, sou jogador e preciso ajudar o time. Tenho treinado muito para fazer isso, apesar do momento difícil do clube. Sou um cara que acredito muito e vejo o grupo motivado. A chegada de Dado foi legal também. Um cara muito preparado. Trabalhei pouco tempo com ele no Coritiba. Era bem mais novo, mas já assumindo outro time grande. Foi um cara que teve uma evolução gigante e tem um papel primordial nessa nossa luta para sair da zona de rebaixamento”, completou.

Fonte: Folha PE

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