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Liberado em espaços abertos a partir desta terça-feira (29), o uso de máscaras segue obrigatório nos ônibus, bem como demais espaços do transporte público, como os terminais. A informação é do Grande Recife Consórcio de Transporte.
Segundo o consórcio, a obrigatoriedade também permanece para demais lugares de passagem do transporte público, que é o caso, por exemplo, de estações de BRT. Mais detalhes sobre o uso das máscaras e onde deve e não deve ser usada serão divulgados em coletiva de imprensa nesta terça.
As recomendações estão descritas em decreto assinado pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, publicado na edição desta terça-feira do Diário Oficial do Estado.
O texto cita que os locais de acesso, embarque e desembarque dos veículos de transporte público são inclusos na definição de locais fechados, o que, por tabela, leva à obrigatoriedade do uso de máscaras nesses espaços.
“Incluem-se na definição de espaços fechados o interior dos veículos de transporte público e respectivos locais de acesso, embarque e desembarque”, diz o decreto.
Cumprimento
No transporte público, que todos os dias recebe um grande fluxo de gente vindo das ruas, os passageiros se dividem entre aqueles que mantêm a proteção e os que burlam a medida. Embora o uso de máscara ainda seja obrigatório nesses espaços, é fácil encontrar, nas paradas e nos terminais, pessoas com o rosto descoberto.
“Há muito tempo não se está usando máscara ou se está usando incorretamente. As pessoas ainda não estão conscientes do que é e do que não é higiene, passam a mão no nariz, na boca, e pega nas grades”, observa a auxiliar administrativa Márcia Leite, 49 anos, que, diariamente, precisa passar pelo T.I. Joana Bezerra, sempre lotado nos horários de pico. Ela diz que vai continuar usando máscara em todo lugar. “No ônibus, na rua, enquanto estou fazendo exercício, caminhando”, ressalta.
O assistente de logística Jonadabe Santos, 24, sempre anda de ônibus, circulando entre Recife e Igarassu, e considera a máscara “um utensílio importante”. “Ela ajuda a prevenir [a doença] e, mesmo que seja liberada, não pode ser abandonada pelas pessoas tão radicalmente. Eu fico com medo de andar nessa aglomeração sem máscara e sempre tomo cuidado com meu alcoolzinho”, diz.
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Fonte: Folha PE
