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Unificação de títulos: debate antigo no futebol volta à tona em junção Copa Conmebol/Sul-Americana

Nos últimos dias, o comitê de clubes da Conmebol debateu a possibilidade de reconhecer as equipes campeãs da extinta Copa Conmebol, disputada entre 1992 e 1999, como vencedoras também da Copa Sul-Americana. No Brasil, Atlético-MG (ganhador em 1992 e 1997), Botafogo (1993), São Paulo (1994) e Santos (1998) seriam beneficiados em caso de aprovação do pedido, que deve ser debatido em outubro, na reunião do conselho executivo da entidade. O comitê deu parecer favorável, com 10 votos a favor, três contra e três abstenções, mas ainda é preciso que as confederações nacionais votem. O fato é que essa é mais uma discussão envolvendo unificação de títulos no futebol. Tema que também tem desdobramentos no Nordeste.

No ano passado, representantes de Náutico e Vitória se reuniram com o então presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, para debater a unificação de títulos antigos no Nordeste, datados de um período anterior à criação da Copa do Nordeste, de 1994. O Timbu seria o maior beneficiado de todos. Sem títulos do Nordestão no formato atual, o clube passaria a ser um dos maiores vencedores, com cinco taças, considerando as três Copas Norte, que reunia equipes do Norte-Nordeste (1965, 1966 e 1967), a Copa dos Campeões do Norte de 1966 e um Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste de 1952.

O Bahia, atual tetracampeão, seria octa, contabilizando taças de Campeões do Nordeste e Norte-Nordeste, obtidas em 1948, 1959, 1961 e 1963. O Vitória, também treta, viraria penta, com o troféu de 1976.

Sport e Santa Cruz também seriam premiados com mais conquistas. O Leão deixaria de ser tetra para ser penta, com o acréscimo da conquista de 1962. Já o Tricolor, campeão em 2016, também seria reconhecido pela conquista de 1967. Até o momento, a pauta segue sem novidades na CBF.

Reconhecimento por Mundial

Há clubes que buscam ser reconhecidos como campeões mundiais. Palmeiras, Fluminense e Vasco foram campeões das Copas Rio, em 1951, 1952 e 1953, respectivamente. Torneios que tinham a participação de equipes estrangeiras. Os paulistas derrotaram a Juventus na decisão. O Tricolor ganhou do Corinthians, enquanto o Cruzmaltino bateu o São Paulo. A Fifa, porém, só reconhece como “Mundial” as competições realizadas a partir de 1960. O Botafogo também deseja que a conquista do Torneio Triangular de Caracas de 1967, que tinha participação de Peñarol/URU e Barcelona/ESP, vire um Mundial. 

O Corinthians quer pular do status de bicampeão mundial para tricampeão, acrescentando o feito do Torneio Pequena Taça do Mundo de 1953, que também tinha o Barça, além da Roma/ITA e do Caracas/VEN. Mesma competição vencida duas vezes pelo São Paulo, em 1955 e 1963, enfrentando clubes como Valencia e Real Madrid, da Espanha, além de Benfica e Porto, de Portugal. 

Uruguai é treta?

Bicampeão das Copas de 1930 e 1950, o Uruguai tenta ser reconhecido como tetra, levando em questão as taças das Olimpíadas de 1924 e 1928, competições realizadas antes da criação da Copa do Mundo.

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Fonte: Folha PE

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