Durante o 2º dia do ciclo de palestras para os membros da Missão de Observação Eleitoral, da Organização dos Estados Americanos, o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, detalhou o funcionamento da urna eletrônica. O ministro contou a história do voto eletrônico e voltou a reforçar a confiabilidade do equipamento e de todo o sistema brasileiro de votação.
Mais de cinquenta integrantes do colegiado são de dezessete países e precisam entender como funciona o sistema eleitoral do Brasil. Ricardo Lewandowski destacou que o voto impresso é “facilmente fraudado” e aumenta o número de votos inválidos. Ele reforçou a segurança da urna eletrônica, que sempre é testada publicamente, com a participação de entidades e representantes da sociedade civil. Além disso, detalhou, ponto a ponto, as vantagens do voto eletrônico.
Em outras palavras, foi uma aula para que os observadores fiquem informados sobre como tudo funciona para, finalmente, observar as etapas das eleições gerais deste ano. Lewandowski citou que autoridades políticas chegaram a aprovar leis que resgatavam o sistema do voto impresso, no país, o que foi considerado inconstitucional, pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo ele, as urnas passam por um rigoroso processo de testagem, de forma pública e transparente.
Aos participantes estrangeiros, o ministro explicou que o “voto direto secreto, universal e periódico” está previsto na Constituição como cláusula pétrea, e não pode ser modificada.
De acordo com Lewandowski, mais de R$ 1,3 bilhão investidos em todo o processo das eleições deste ano, considerando o aumento no número de eleitores e da inflação. Com isso, o custo da justiça eleitoral com cada um dos mais de 150 milhões de eleitores regularizados está em torno de R$ 8,50.
Fonte: Agência Brasil
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