A passagem de um ano para outro, a cada 12 meses, é algo corriqueiro para quem pode dar adeus ao ano em que se exaure, agradecendo a generosidade da existência e formulando as boas vindas ao ano novo, prestes a se fazer presente.
Ao invés de lamentarmos o período passado por não ter sido repleto de vitórias e acertos, melhor avaliá-lo como ganho total na positividade do lucro possível até nas perdas e desacertos. Todo mal traz um bem, acredite, procure-o e encontra-lo-á.
Quando se perde ou se erra aprende-se pelo sofrimento o caminho certo para vencer. Enquanto vivemos frequentamos a escola da vida, onde Jesus, o mestre, nos ensinou que por amor ao Pai quem suporta com fé existência dolorida será consolado. Agradeçamos ao Senhor sobretudo o fato de estarmos vivos num mundo com tanta violência, fome e desatino.
Roguemos a Deus para que terminem as guerras, tão inclementes, e se restabeleça a paz na terra; Para que seja pacífica e harmoniosa a convivência familiar; Para que a humanidade agrida menos a natureza e deixe de sofrer as consequências severas do desequilíbrio ecológico.
Oremos pedindo ao grande arquiteto do universo que em 2024 não tenhamos que empreender campanhas, tipo Natal sem Fome, porque a mesa do pobre esteja desbastecida, e não haja moradores de rua precisando de cobertores para não morrerem de frio. Calçadas foram feitas para caminhar livres de atropelamentos e não para dormir ao relento.
Deus, quem somos nós para criticarmos as providências divinas. Criticarmos a falta de providências dos governos que há muito não são sérios em suas falas e estão longes de ser divinos.
Feliz ano novo para todos!
José de Siqueira Silva é Coronel da reserva da PMPE
Mestre em Direito pela UFPE e Professor de Direito Penal
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30/12/2023 às 15:42