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Demos um rolê por alguns restaurantes bem bacanas no Recife e Olinda. Quem viaja tá sempre buscando conhecer os sabores do destino e a gente vai falar nesse post de nossa experiência no Tulasi, Chicama, Cá-Já, Tio Pepe e Patuá. Acompanhe gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!
Nossa primeira parada é no restarante Tulasi – Mercado de Produtos Naturais, localizado no Pina, zona sul do Recife. Ele vai muito além do rótulo de mercado saudável. É também um bistrô cheio de charme e criatividade, sob a batuta do jovem chef Lucas Muniz. O negócio como um todo é comandado por Renata Nascimento e se concretizou nos últimos 5 anos como café, padaria, bar de ostras e, comércio, além de espaço movimento (yoga) e delivery diário de orgânicos. Um empreendimento em conceito aberto, que proporcionar um estilo de vida mais saudável, tanto na oferta de insumos para casa, como no lifestyle – sem perder o lado bom da boemia.
Foto Divulgação / Cedida pela Assessoria de Imprensa do Restaurante
Nas quintas, sextas e sábados, a casa propõe boa música na varanda, com atrações para as diversas tribos. Um lugar descontraído, leve, que oferece boa comida e bons drinks. Entre as novidades, petiscos como a Tábua de croquetas, com croquetes de jacas ao molho sweet chilli, falafel com bionese (maionese a base de mandioca), as mais variadas tapas. Destaque também para a Croqueta de Pirarucu, com barriga do peixe confitada no azeite – uma iguaria da pesca sustentável da Amazônia.
O open bar de drinks acontece toda sexta-feira, com um cardápio de drinks deliciosos pensados a partir da matéria prima bruta – sejam elas flores, frutos, especiarias, sem nenhum aditivo, realçador ou conservante – privilegiando os xaropes naturais e as bebidas orgânicas. Esse é o grande diferencial do menu do Tulasi: pratos, petiscos e drinks elaborados com insumos 100% orgânicos ou agroecologicos e de agricultura familiar.
Já adianto que se você tem alguma resistência com produtos orgânicos, comida mais saudável e tal, desconstrua essa premissa, pois vai se surpreender com os sabores desta casa. A casquinha do mar, por exemplo, é um ensopado de jaca verde cozida no molho de coco com farofinha de dendê, uma delícia! Tem ainda caldinho de moqueca (legumes cozidos em leite de coco fresco e dendê servido com croutóns de levain), super recomendo! Para sobremesas, cocada brulèe, bolinho cremoso, a tradicional cartola pernambucana, etc.
Entre as novidades, tapas (de ceviches, de croquetas, de charcutarias, e do mar), além de burrata, tostex misto ehamburgueres. A casa serve vários tipos de ostras, quentes e frias. Tem tempurá, trufada, gratinada, entre outras. O menu lista ainda saladas, e de pratos principais: almôndegas de beringela, nhoque tulasi, frango salteado, pescado em crosta. E pra quem quiser levar produtos pra casa, são muitas as opções de produtos orgânicos.
Partimos agora para o restaurante localizado no Cabanga Iate Clube de Pernambuco, o Chicama. É também aberto a não-sócios e recebe eventos dos mais variados portes, de grupos pequenos a eventos até 150 pessoas. Um dos diferenciais do local, além da gastronomia de excelência, é o local com vista privilegiada para a Bacia do Pina e marina do Cabanga. A casa não cobra o aluguel do espaço. O chef Biba Fernandes concentra-se em entregar ao cliente menus exclusivos, elaborados de acordo com as preferências dos clientes, com várias possibilidades de preço/pagamento.
O espaço é super agradável, arejado e o atendimento preza pela excelência. É daqueles locais que a gente chega pra fazer uma refeição sem a menor pressa. No cardápio, muitas opções variadas mas fomos de frutos do mar até porque com esta vista era o que mais combinava. Tem menu executivo no horário do almoço, de terça à sexta. Entre as opções, menu de tilápia crocante (entrada cebiche de pescado com salada de batata cremosa e chips de banana da terra); prato principal (filé de tilápia crocante em salsa de mostarda, mel, leite de tigre e wasabi com salada de folhas verdes, brócolis, cenoura e fiejão verde); sobremesa (rodela de abacaxi com hortelã) R$ 66. Tem ainda menu tilápia moquequinha; menu thai; menu camarões crocantes, entre outras opções.
Pratos individuais: tilápia crocante, penne de camarones, penne box al mare, arroz vegano, pollo ao curry, mignon box executivo, etc. A casa serve cebiches (pescado, tradicional, nikkei, camarão, etc). Tem ainda tiraditos (peruano, fusion, chicama, tobiko), ostras frescas que também podem ser gratinadas ou marinadas. No queito entradinhas, caldinho do dia, pastel de queijo com cogumelos (porção com 06 unidades), camarões crocantes (10 unid.), arrumadinho de frutos do mar. Para os vegetarianos, cebiche vegano e bifum (macarrão de arroz refogado no óleo de gergelim com aspargos frescos, brócolis, shitake e shimeji.
O menu do Chicama é bem amplo, mutos pratos à base de frutos do mar, carnes, e oferece menu infantil (filé de carne grelhada, filé de peixe grelhado ou empanado), penne bibi (penne na manteiga ou com molho de tomate da casa). No quesito sobremesa, as tentações são grandes: suspiro limeño, cartola chicama (muito bem servida), merengue de morango, churros (srvidos com calda de doce de leite e farofa de castanha), sorvete. Os drinks são muitos e entre outros saem caipiroscas, tequila, cachaças e licores. Funciona de terça à sabado, das 11h às 23h e domingo, das 11h às 17h.
Foto Divulgação / Cedida pela Assessoria de Imprensa do Restaurante
Nossa terceira indicação é o restaurante Cá-Já, nos Aflitos, que está comemorando 5 anos de sucesso! Fundada em 2017, no coração no tradicional bairro dos Aflitos, no Recife, o CÁ-JÁ Restaurante é um daqueles lugares que se tornam um atrativo gastronômico-turístico-afetivo de uma cidade. Capitaneado pelo chef Yuri Machado e o sócio Vitor Braga, a casa chega aos 5 anos de existência com o prestígio de quem já atingiu a maioridade. É uma verdadeira experiência gastronômica, onde o cliente fica impressionado com a combinação de sabores.
Foto Divulgação / Cedida pelo Restaurante
Não é para menos. Da cozinha de Yuri saem composições que equilibram criatividade e técnicas absorvidas em atuações por casas como D.O.M, Rafael Restaurant (Peru, Lima), além de Casa Mono, Glasserie e Cosme, em Nova Iorque. Some-se a isso o pensamento disruptivo no emprego de clássicos da cozinha nordestina e a priorização de insumos frescos, provenientes de pequenos produtores locais. A CASA – Quem adentra o salão do CÁ-JÁ não se sente um cliente. É como chegar na casa de um amigo ou parente querido. A casa dos anos 1950, o quintal sombreado por árvores frutíferas, o sorriso de quem recebe na porta compõem um abraço de hospitalidade em todos os aspectos: serviço, arquitetura do lugar, decoração. O lugar acolhe bem desde famílias e grupos de amigos para refeições animadas no final de semana, mas também é um ambiente agradável para um almoço entre os expedientes da semana com a conveniência de oferecer pratos individuais e aceitar todos os tickets refeição e cartões. Cá-Já, separado por um hífen, remete a cá (aqui) e o já (agora). A inspiração veio da música Cajá, do Caetano Veloso.
Foto Divulgação / Cedida pelo Restaurante
O Cardápio – Outra deliciosa ousadia é o Nhoque de Chamba, feito com inhame, dourado na manteiga de garrafa, com ragu de chambaril. Amantes de frutos do mar adoram o frescor do Fettuccine Cítrico com Camarões, regados no alho, gengibre e raspas de limão, que não fica atrás da Peixada Cá-Já, rica composição com lombo de Prego, filés de camarão, legumes e ovos no dendê e leite de coco, acompanhada de arroz e pirão, claro. Há também a Guioza de Caruru com caldo de tucupi, que traz a fusão peculiar de uma culinária oriental e brasileira, bem como, o smash bode, um sanduíche americano com a versão de carne de bode, típica da região nordeste.
Foto: @Rota1976
Reconhecimento – Criado em 2017, o CÁ-JÁ Restaurante surgiu no cenário gastronômico como a ponta de lança da renovação da cena, apresentando uma gastronomia contemporânea, que na interpretação no Chef Yuri Machado, vem com referências à tradicional cozinha nordestina, muita criatividade e alusões afetivas. Desde então, a casa coleciona admiradores e premiações como 3o Lugar Melhor Chef da Cidade e 2o Melhor Restaurante de Cozinha Brasileira/Regional da Revista Veja Recife. Para além das fronteiras estaduais, o CÁ-JÁ Restaurante já foi citado no New York Times como restaurante a ser visitado em Recife e premiado pelo Traveler’s Choice como integrante do grupo formado pelos 10% melhores restaurantes do mundo segundo usuários do Tripadvisor. Recentemente, ocupou a 35o posição no ranking de 100 melhores restaurantes do Brasil (Exame Casual). Funciona na Rua Carneiro Vilela, 648, Aflitos, de terça a quinta-feira (almoço das 12h às 15h30; jantar – das 19h às 23h), sextas e sábados (almoço das 12h às 16h jantar – das 19h às 23h) e domingos e feriados (almoço das 12h às 16h), tem capacidade para 60 lugares.
Foto: @Rota1976
A quarta visita fizemos ao tradicional Tio Pepe, que está localizado em Setúbal, próximo a grandes hotéis e também à praia de Boa Viagem. O restaurante é daqueles que a gente vai pra comer sem a menor pressa. Ambiente aconchegante, comida saborosa e atendimento de primeira combinam entre si. A casa dispõe de ambiente interno, um salão lateral bem amplo e ainda a área mais externa onde há muita sombra por causa das árvores e guarda-sóis. Funciona há mais de meio século. Precisamente: 58 anos!
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O menu é bem variado, difícil mesmo saber por onde começar, mas se você for daqueles que adora uma entradinha ou petisco, vá no menu batizado de engana fome, as sugestões vão desde filezinho com fritas, passando por costela de porco, agulha-frita, bolinho de bacalhau (porção com 08), e os três que super indico na sequência: caldinho de camarão, casquinho de caranguejo e pra encerrar essa primeira etapa vá de cachoeira de camarão (36/40), eles são bem graúdos e são muitos, sem pirangagem como a gente chama. Acompanha um pouco de purê na decoração do prato e um molho delicioso do chef.
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Prepare-se pra ir com fome porque a fartura é grande hein! Um prato completo serve bem 3 pessoas de apetite normal; 2 pessoas mais ou menos normais; e 1 pessoa, após 7 dias de spa brabo, assim avisa o cardápio. Desta vez fui de picanha real com Passaporte. Perguntei ao garçom o motivo da nomenclatura e ele explicou que é porque realmente a picanha é argentina. Provei e comprovei: super macia e uma delícia! Acompanha farofa, vinagrete e maionese. Tem pratos individuais como beef chorizo (02 acompanhamentos), espaguete ao mares (camarão ao molho de tomate), pescada amarela à muro alto (02 acompanhamentos), carne de sol em tiras (02 acompanhamentos, exceto arroz de camarão) e frango empanado (02 acompanhamentos). Você pode pedir também 1/2 prato (picanha, filé, carne de sol). No menu de carnes, picanha, carne de sol na brasa, filé acebolado, moranga do sertão (carne seca), filé a Parmegiana, porca vulcânica (03 acompanhamentos) e muito mais.
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Se vai de frutos do mar, escolha o famosíssimo Dona Pepa (filé alto de pescada amarela). Uma delícia! Tem ainda camarão na moranga, peixe ao molho de camarão, peixe acebolado, peixe na brasa, peixada pernambucana e por aí vai…No menu de frangos, galeto desossado, frango tradição, frango à passarinho e o frango à Tio Pepe. A casa serve porções extras em muitos itens (salada, molhos, pirão, feijão verde, batata francesa, macaxeira frita, banana à milanesa, farofa de jerimum e muito mais).
No quesito sobremesa, só não ganha peso quem não quer! Entre as opções, petit gateau (chocolate, doce de leite ou ninho), cartola (famosa sobremesa pernambucana que vem banana e queijo assados com açúcar e canela), queijo manteiga com mel de engenho, pudim de leite, doces caseiros (jaca, coco verde, mamão com coco), além de sorvetes e muito mais. O menu de bebidas é uma atração à parte. Entre jarras de sucos, soda italiana de maça verde ou frutas vermelhas, sucos especiais (mix de duas frutas), caipiroscas variadas (morango, abacaxi, seriguela, limão, uva, caju, etc), coquetéis de frutas, licores, conhaques, etc. Só não esqueça: se beber, não dirija!
Para encerrar este tour, fomos ao Restaurante Patuá, em Olinda. Nas línguas originárias do povo pernambucano (portuguesa, bantu e tupi guarani), o nome Patuá significa Amuleto da Sorte. Fomos lá conferir o sabor e que sorte a nossa! O menu assinado pelo renomado chef Arlindo Queiroz é simplesmente impecável! No menu de entradinhas, a difícil missão de escolher por onde começar. Entre as opções, caldinhos, antepasto, mix de pasteis e frutos do mar. Fui de caldinho de frutos do mar (vem muuuito, como a gente fala em Pernambuco: é sem pirangagem).
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Também apostei no Crocantes do Mar, que vem camarões, peixe, lula e polvo empanados com molho barbecue. Tem ainda crocante e macio pãozinho do Patuá com queijo mussarela, tomates secos, orégano e azeite de manjericão. Vale lembrar que há opções vegetarianas e também versões kids. Para almoçar, escolhi a moqueca de frutos do mar (camarões, peixe, polvo, lula, mexilhões, carne de caranguejo, camarões secos e sururu, acompanha farofa, arroz e um pirão que é dos deuses! Tem ainda moqueca vegetariana; moqueca de peixe e banana; moqueca de peixe com camarão; caldeirada (camarões, peixe, polvo, lula, mexilhões, carne de caranguejo, camarões secos e sururu). Os pratos servem até três pessoas.
Para finalizar, a sobremesa que é campeã da cozinha, batizada de Hummmmm! Vem cocada cremosa com sorvete de coco e rodelas de banana caramelizadas (morninhas), uma combinação perfeita. Outras opções: sorvete artesanal (02 bolas) ; pétalas de bolo de rolo morno com sorvete de nata goiaba. No item bebidas, são muitos os itens, entre cachaças, runs, licores, caipis, cafés, chás, refrigerantes e sucos variados (fui no de manga, super recomendo).
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A casa fica quase em frente ao Mercado da Ribeira, no Sítio Histórico de Olinda. E lá mesmo no restaurante Patuá o cliente pode comprar diversas peças de arte confeccionadas por artistas pernambucanos. Na entrada do estabelecimento funciona um verdadeiro ateliê de Arte. A ambientação é bem típica do Nordeste, com bonequinhas de pano e corações de tecido pendurados; luminárias e plantas que dão charme ao local. Possui salão interno e mesas também no terraço, que tem vista panorâmica: uma vista linda da cidade do Recife. Atendimento, sabor e ambiente em total harmonia. Quem vai, sai com gostinho de quero mais!
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Fonte: Folha PE
Autor: Fabiano Antunes
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