A Polícia Civil de Pernambuco, após a conclusão do inquérito policial que investiga o assassinato de Renata Alves Costa, encontrada morta no apartamento em que morava em Campo Grande, no Recife, descartou a possibilidade de que o tiro que atingiu a vítima tenha sido dado de forma acidental, como alegou o suspeito do crime em primeiro depoimento. O namorado de Renata foi indiciado por feminicídio, posse ilegal de arma, constrangimento ilegal e violência psicológica.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Roberto Lobo, titular da 2ª Delegacia de Homicídios, o inquérito apontou que o tiro foi dado a curta distância. “Renata foi assassinada covardemente e nós só descansamos quando conseguimos realizar a prisão”, disse.
As investigações também apontaram a frieza do então namorado de Renata, suspeito do crime. Ele foi preso no dia 9 de agosto, no Aeroporto de Natal, no Rio Grande Norte.
Foto: Reprodução TV Globo
“Tinha muito agressão, ele quebrava a casa inteira”, comentou o delegado. Durante o inquérito, a polícia teve acesso ao celular da vítima e às mensagens que ela trocava com o então companheiro.
De acordo com as investigações, o casal estava junto há oito meses. Em março, o suspeito se mudou para o apartamento de Renata e as agressões e violências aumentaram. “Ela viveu uma prisão domiciliar com ele”, disse o delegado.
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