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Sport detalha obras na Ilha e descarta gramado artificial: “investimento ainda maior”

As exigências dos órgãos de segurança e as recentes chuvas que caíram no Grande Recife nas últimas semanas fizeram o Sport ligar o alerta para problemas estruturais na Ilha do Retiro. Não à toa, o clube iniciou uma série de obras em sua casa visando melhorias para o futuro recente. Nesta quarta-feira (29), o Leão realizou uma visita técnica junto à imprensa para mostrar detalhes do que tem sido feito no estádio.

Como já havia sido noticiado pela reportagem, uma das principais preocupações do clube é o palco de jogo. A ideia do patrimonial leonino é iniciar as obras de requalificação do solo e a mudança de gramado em novembro, ao término da temporada. Aos repórteres presentes na Ilha do Retiro nesta quarta, o clube detalhou que a grande quantidade de argila tem dificultado o funcionamento da drenagem.

“Temos esse problema histórico que já passou da hora de resolver. Foi visto in loco a dificuldade que temos nesse solo impermeável. Em alguns locais tem aquela argila que fica dura, parece uma pedra, não deixa a água sair. Precisamos trocar. Temos que descer 60 cm ou 70 cm e fazer uma troca desse solo todo. É tornar ele permeável, reconstruir o solo, criar um solo melhor e vir com uma grama nova, mais moderna. Essa é a ideia” contou o VP de Patrimônio, Fortunato Russo.

Ainda segundo o responsável pela área patrimonial, uma possível mudança do gramado tradicional de jogo para o artificial dificilmente deverá ser feita. De acordo com Fortunato Russo, além de um estudo para saber os gastos necessários com uma possível obra, a alteração do tapete da Ilha do Retiro também atingiria o CT do clube. Uma vez que seria necessário o centro de treinamento seguir o padrão da casa rubro-negra. 

“Em relação a grama artificial, precisamos encomendar um estudo, saber o tipo de investimento que precisa ser feito, comparar um com o outro e ver o melhor em tempo de manutenção, e até de qualidade de jogo. Isso precisa ser analisado com o futebol também, não é todo jogador que gosta. Primeiro, em termos de adaptabilidde e claro o custo. Além disso, temos cinco campos no CT, e precisaríamos trocar quantos? A turma tem que ficar acostumada a jogar no campo de grama artificial. Não é só a Ilha, é uma coisa maior, que pode gerar um investimento ainda maior. A princípio, a ideia é fazer um trabalho de troca da grama tradicional”, enfatizou.

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Fonte: Folha PE

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