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Scarpa não está sozinho: veja astros que já foram vítimas ou estiveram ligados a golpes financeiros

Gustavo Scarpa é mais um jogador de futebol ligado a escândalos de golpes financeiros. Seja como vítima, seja como co-participante, seja como um mero garoto-propaganda. O ex-meia do Palmeiras está longe de ser o primeiro – ele acusa o ex-companheiro de time Willian Bigode, hoje jogador do Fluminense, de ter participação em golpe aplicado por corretora de criptomoedas, na qual sofreu prejuízo de mais de R$6 milhões.

Atletas de alto nível são alvo de golpistas graças aos altos salários. Ou estão envolvidos direta ou indiretamente em esquemas graças à credibilidade que possuem. Nem mesmo o Rei Pelé esteve imune a isso.

Ida ao Cosmos para evitar a falência


O maior jogador de todos os tempos se aposentou pelo Santos em 1974. Ele contou na sua autobiografia que os planos de descanso caíram por terra quando recebeu a visita de seu contador. Pelé havia assinado documento colocando-se como fiador de possíveis dívidas de uma empresa em que era sócio minoritário. A empresa adquiriu passivo milionário, muito maior do que o patrimônio do então ex-jogador. A solução que ele encontrou foi aceitar o convite para jogar pelo Cosmos, dos EUA.


 

Antes da carreira política, acusação de participação em pirâmide


Romário, hoje senador, foi acusado em 2009 de participar de esquema de pirâmide. Ele chegou a ser intimado a depor na Polícia Civil do Rio, investigado por supostamente ter aplicado golpe de R$ 4,5 milhões. Dois anos depois, Jorge Alexandre Tavares Domingues, o Índio, afirmou, em depoimento que o ex-jogador Romário investiu R$ 2 milhões numa operação de importação conhecida como “door to door” (porta a porta), que a polícia suspeitava ser fachada para um esquema de pirâmide.A essa altura, Romário já havia sido eleito deputado federal.

Outro craque, acusação parecida


Em 2020, foi a vez de Ronaldinho se envolver em caso parecido. Uma investidora de Goiás entrou com ação cobrando R$57 mil . Ela teria sido convidada para participar de investimento com promessa de retorno bem acima dos praticados no mercado. A mulher afirmou ainda que Ronaldinho se apresentava como sócio do negócio e convidada as pessoas a participar. O ex-jogador nega.

O caso JJ Invest


Outro caso famoso de pirâmide financeira atingindo jogadores é o protagonizado pela JJ Invest, empresa de Jonas Jaimovick. No rápido processo de ascensão e queda, ele esteve sempre próximo do futebol.

Além de ter sido patrocinador de Vasco e Fluminense, a empresa se associou a Zico, quando patrocinou sua escolinha de futebol. Ela também conseguiu que Neymar disputasse uma partida beneficente estampando a marca da JJ na camisa.

Pior foi o que aconteceu com Júnior, ex-jogador, atualmente comentarista. Ele investiu R$1,5 milhão, com a promessa de ganhos rápidos e bem acima dos praticados no mercado. Não recebeu o dinheiro de volta. Assim como Gustavo Scarpa.

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Fonte: Folha PE

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