Romão detona VAR da final no Castelão: “Em jogo do Sport com Reway, eu tiro o time de campo”

A final da Copa do Nordeste ainda não chegou ao fim. Pelo menos não para o Sport. O sentimento dentro do clube é de revolta, após a atuação da arbitragem do duelo com o Fortaleza. Em especial a do árbitro de vídeo, Wagner Reway, do quadro da Paraíba. Em entrevista à Folha de Pernambuco, o presidente leonino, Yuri Romão, confirmou que o clube protocolou uma documentação para pedir a liberação dos áudios do VAR que atuou na decisão. Segundo o mandatário, se o árbitro paraibano voltar a trabalhar em um jogo do Rubro-negro, o time sairá de campo. 

“Esse Wagner Reway não pode mais. Em jogo do Sport ele não trabalha mais, eu tiro o time de campo. Não é possível que a CBF vai deixar esse cara ser árbitro de vídeo. Em pleno 2022 não se pode aceitar árbitro sem responsabilidade. Queria estar aqui parabenizando o presidente Marcelo Paz pelo campeonato, os dirigentes da Copa do Nordeste pelo sucesso da competição, mas não posso fazer isso porque mancharam uma Copa que até quinta tinha sido exemplar”, começou.

“Pedimos os áudios, vamos ouvir e depois protocolar uma nova documentação, principalmente contra o senhor Wagner Reway. Ele precisa ser intercalado. O árbitro de campo errou, mas se tem dúvida chama o VAR, como foi no lance de Sander. No de Búfalo foi tão claro, nem precisava do VAR. Vamos lutar, acabou a mamata de chegar aqui, prejudicar o Sport e a gente não fazer nada”, completou o desabafo. 

Romão se reuniu nesta segunda-feira com o vice-jurídico do Sport, Rodrigo Guedes, para avaliar os lances e protocolar o pedido junto à Federação Pernambucana de Futebol (FPF) para entregar à CBF. O presidente rubro-negro, inclusive, deve comparecer na sede da entidade que comanda o futebol nacional, no Rio de Janeiro, ao longo da semana.

Segundo o mandatário, são quatro os lances de interesse do clube para averiguar se houve falhas na atuação do quadro de arbitragem: o possível pênalti em Búfalo, aos 21 minutos do primeiro tempo, o pênalti em Sander, aos 23 do segundo tempo, o apagão no Castelão, aos 44 do segundo tempo e o gol anulado do Sport, aos 50 do segundo tempo. Neste último, o árbitro Marielson Alves Silva, da Bahia, deu falta de Parraguez no lance. No entanto, a diretoria rubro-negra entende que houve mão do jogador do Fortaleza antes da infração ser assinalada. 

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