Para tirar o Náutico da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro, o técnico Roberto Fernandes iniciou algumas mudanças táticas na equipe. A primeira delas foi na defesa, saindo da linha de quatro defensiva para adotar a formação com três zagueiros. As alterações, inicialmente, fizeram o Timbu passar três jogos invictos. Nada de derrotas, mas também sem vitórias, com três empates. Faltava, então, ajustar o setor ofensivo. Diante do Novorizontino, no triunfo por 3×1, nos Aflitos, o comandante fez um teste no ataque.
Contra o time paulista, o Náutico jogou sem centroavante fixo. Amarildo, que vinha fazendo a função, nas ausências de Kieza e Léo Passos, ambos lesionados, não começou jogando. O Timbu teve Jean Carlos e Geuvânio mais à frente, com Thassio e Pedro Vitor de alas. O meio foi completado por Ralph, Richard Franco e Victor Ferraz.
“Historicamente, o Náutico tem, por característica, um ataque de mobilidade. No passado recente, Kieza talvez foi o atacante do grupo de maior identificação com o torcedor. Podemos lembrar de Kuki, Felipe, Acosta, entre outros. Hoje, entendi que era o momento de ter mobilidade na frente. Não que Kieza tenha feito jogos ruins, mas não estava dando encaixe. Desde o jogo anterior, eu tinha pensando em um ataque de mobilidade para causar dano à defesa adversária”, explicou o treinador.
Pedro Vítor, um jogador que atua tanto de ponta como de ala, marcou um dos gols do jogo. Os outros dois foram feitos pelo volante Richard Franco, que tem se destacado por aparecer como homem surpresa na área. O marcador já tem três gols na competição – mais do qualquer outro atacante do elenco.
Com o triunfo, o Náutico pulou para a 15ª posição da competição, com 18 pontos. O próximo jogo é sexta (8), contra o Grêmio, no Rio Grande do Sul.
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Fonte: Folha PE
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