- Zubaidah Abdul Jalil
- BBC News
A polícia da Nova Zelândia abriu uma investigação depois que uma família encontrou restos humanos em malas compradas em um leilão.
A família, moradora da região sul da capital, Auckland, fez a terrível descoberta depois de desempacotar os itens comprados.
As autoridades policiais iniciaram uma investigação por homicídio e estão tentando identificar a quem pertencem os restos mortais.
Acredita-se que a família não esteja envolvida na morte.
Segundo o que se sabe até o momento, a família adquiriu vários itens, entre eles as malas, em um leilão realizado por uma empresa de armazenamento na última quinta-feira (11/8).
É comum que algumas empresas do setor realizem leilões de itens guardados em unidades de armazenamento inadimplentes. Em geral, todos os objetos deixados para trás são vendidos como uma unidade inteira dentro de um container.
Normalmente, os compradores não conseguem inspecionar os itens abandonados antes de comprá-los — muitos lances são feitos na esperança de uma surpresa valiosa.
A descoberta dos restos mortais só foi feita depois que os moradores levaram os itens adquiridos no leilão para sua casa, segundo o inspetor-detetive da polícia, Tofilau Faamanuia Vaaelua.
Vários vizinhos da família relataram terem sentido um “cheiro horrível” emanando da propriedade antes da chegada da polícia, de acordo com o site de notícias local Stuff.
Um vizinho — ex-funcionário de um crematório — disse que o cheiro era imediatamente reconhecível.
“Eu soube imediatamente [que eram restos humanos] e pensei: ‘de onde vem isso?'” disse ele.
Outro vizinho disse que seu filho viu uma mala sendo descarregada de um container e levada pela polícia para uma tenda de análise forense erguida no local.
Imagens publicadas pelo Stuff mostram o container estacionado na entrada da casa, localizada em um subúrbio da capital, enquanto a polícia realizava suas investigações.
Autoridades policiais disseram que sua prioridade é “confirmar a identificação do falecido, para que possamos estabelecer todas as circunstâncias por trás da descoberta”.
Eles acrescentaram que, dada a “natureza da descoberta”, levaria tempo para que os parentes mais próximos da vítima fossem comunicados formalmente.
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