Recife apresenta seus avanços na mobilidade ativa em seminário da Prefeitura de Porto Alegre (RS)

Os avanços do Recife na mobilidade ativa estão sendo reconhecidos em todo o país. Nesta quinta-feira (3), a gestão apresentou para gestores da Prefeitura de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, os resultados do incremento de sua malha cicloviária. O seminário “Mobilidade Ativa: Caminhos para bikes em Porto Alegre” reuniu funcionários da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana da capital gaúcha e, ainda, representantes de Buenos Aires e da Cidade do México. Na ocasião, estiveram presentes o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, o secretário de mobilidade urbana, Adão de Castro Júnior, e o gerente de projetos cicloviários do Recife, Antônio Henrique. 

Na ocasião, o gestor da CTTU apresentou os avanços na malha cicloviária do Recife e os desafios enfrentados para implantação de algumas rotas – como a Ciclofaixa Torre e a Ciclovia Agamenon Magalhães, que está em execução. “É um orgulho ver o lugar que o Recife está ocupando a nível nacional no que diz respeito à mobilidade ativa. Enfrentamos muitos desafios, tanto políticos, quanto na própria topografia da cidade e na configuração desde a criação da nossa área urbana, mas com gestões comprometidas podemos avançar na mobilidade ativa e, hoje, compartilhar com os colegas de Porto Alegre os nossos avanços em ter uma cidade mais sustentável e um trânsito mais amistoso a todas as pessoas com o aumento do uso da bicicleta”, explica Antônio Henrique.

Aproximadamente 67% da área do Recife é de morro. As ocupações urbanas desde a formação da cidade sem planejamento também dificultam a ampliação da malha cicloviária. Ainda assim, o Recife avançou em mais de 600% nas estruturas de rotas cicláveis. Atualmente, a capital pernambucana possui 170 km de malha cicloviária e mais de 1.300 vagas para bicicletas em paraciclos. O Recife tem investido em rotas que se interliguem umas às outras para dar cada vez mais possibilidade de caminhos ao ciclistas. Entre o Centro da Cidade e a Zona Norte, já são 73,39 km de malha cicloviária interligada. Já entre a Zona Sul e a Zona Oeste, já são 90,31 km interligados.