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Ranielle defende Matheus Inácio e reforça importância da volta da torcida no Arruda

Não foi o reencontro que a torcida do Santa Cruz esperava. No primeiro jogo com público no Arruda, o Tricolor empatou em 1×1 com o Afogados, nesta quinta (12), pelo Campeonato Pernambucano. Mesmo com o gol coral de empate tendo saído nos minutos finais, alguns torcedores ficaram na bronca com um lance no início do confronto, no pênalti que originou a bola na rede do adversário, de Venícius. Mais especificamente, com o goleiro Matheus Inácio, que falhou no lance ao dar rebote e depois cometeu a infração.

Na entrevista coletiva após o jogo, o técnico Ranielle Ribeiro saiu em defesa do goleiro. “Não podemos julgar o atleta por um jogo, haja vista que Matheus também foi responsável pela nossa ida para a fase de grupos da Copa do Nordeste se lembrarmos de uma defesa que ele fez com o pé. Hoje, ele teve uma noite infeliz, abaixo do que se espera dele. Mas é preciso ter calma e tranquilidade para não julgar”, afirmou. 

Com relação ao desempenho da equipe, Ranielle se mostrou satisfeito, embora lamentando a reação tardia, com o gol de empate saindo apenas aos 40 minutos do segundo tempo.

“Esse foi o terceiro jogo da temporada e todas as equipes estão no processo de desenvolvimento. Saio satisfeito com o desenvolvimento do time, independente de ter sido Afogados ou não. Tomamos conta do jogo inteiro. Criamos pelo lado, por dentro, com imposição no perde-pressiona. Circulamos a bola. No apito final, a torcida reconheceu a entrega, o processo que foi feito hoje à noite. Infelizmente, nós não tivemos tranquilidade e sabedoria para fazer o segundo gol. Demoramos demais para empatar. O espírito do vestiário é de tristeza pelo resultado, mas de satisfação pelo poder de reação”, explicou.

Por falar na torcida, Ranielle minimizou algumas vaias de parte dos tricolores, principalmente em cima de Matheus, quando a partida ainda estava 1×0 para o Afogados. “Não pensamos que o torcedor será ruim para a gente. Pelo contrário. Tivemos mais momentos de imposição, intensidade e o torcedor participou desse processo. No momento que perdemos isso, é papel dele cobrar. O Arruda será sempre nossa casa, com um ambiente favorável”, declarou. 

“Jogar no Arruda com a torcida ao seu favor é um turbilhão de emoções. Disse aos atletas que eles conseguem realizar o sonho de criança, jogando em um estádio que pulsa, com bastante gente. Quem faz parte da comissão também entra no mesmo processo. Com mais emoções positivas do que negativas. Aproveito para convidá-los para o jogo de domingo, para chegar em massa. Como eles falam: para o morro descer”, apontou, citando o Clássico das Emoções de domingo (15), contra o Náutico, no Arruda.

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Fonte: Folha PE

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