Polícia Militar diz que garantiu segurança para retomada de Sport x Vasco após invasão na Ilha

Em nota encaminhada à imprensa, a Polícia Militar de Pernambuco informou que garantiu segurança para a retomada da partida entre Sport e Vasco na Ilha do Retiro após a torcida rubro-negra ter invadido os gramados, paralisando o jogo por uma hora depois de Raniel marcar o gol do empate para o Alvinegro.

“A PM reitera que garantiu a segurança da continuidade da partida, porém a arbitragem optou pelo encerramento do jogo”, afirmou a entidade.

A garantia da Polícia Militar de condições seguras para a disputa dos oito minutos restantes de jogo foi compartilhada pelo vice-presidente de futebol do Sport, Augusto Carreras, mas não foi sentida pelo árbitro Raphael Claus, conforme informado na súmula da partida.

Segundo a PM, 485 policiais militares estavam à disposição para a partida, sendo 180 parte do Batalhão de Polícia de Choque, exclusivos para a segurança do ambiente interno do estádio, prontos para atuar em caso de “alguma dificuldade por parte da segurança privada contratada pelo clube”. Após a invasão, o policiamento foi reforçado pelo Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI) e duas aeronaves do Grupamento Tático Aéreo (GTA).

“Quando da invasão ao campo, policiais militares do Batalhão de Choque, de pronto, atuaram no sentido de coibir o fato, fazendo voltar os torcedores às arquibancadas, assegurando a incolumidade dos jogadores, comissões técnicas, arbitragem e demais profissionais presentes”, disse o órgão no pronunciamento.

A Polícia Militar também confirmou que seis pessoas foram encaminhadas à Delegacia do Torcedor, sendo cinco delas por envolvimento em “atos de vandalismo, invasão de campo, desobediência e ameaça”, e uma por posse de entorpecentes.

Medidas Legais

O Sport informou nesta segunda-feira (17) que abriu um Boletim de Ocorrência contra os autores de agressões contra bombeiros civis em exercício de suas funções na Ilha do Retiro, e que está colaborando com as autoridades para a identificação dos responsáveis.

Em contato com a reportagem, a Polícia Civil de Pernambuco informou que registrou a ocorrência e deu início às investigações, mas os agressores ainda não foram identificados.

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