Robson da Silva Santana foi preso preventivamente pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), na última quinta-feira (28), pela tentativa de feminicídio da ex-companheira, uma mulher de 43 anos que não teve o nome divulgado.
O caso aconteceu no dia 8 de abril, no município de Olinda, quando a mulher saía da farmácia onde trabalhava por volta das 22h e foi surpreendida por 11 facadas nas costas. O homem estava insatisfeito com o fim do relacionamento e essa foi sua motivação para desferir os golpes no corpo da vítima com uma peixeira.
O vídeo de segurança do local mostra que ela conseguiu correr, mas Robson a alcançou e só parou de desferir as facadas quando mais pessoas começaram a se aproximar da cena. Para não ser pego, ele fugiu.
A ordem de prisão do homem foi expedida pelo juízo da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Olinda/PE e a PCPE realizou a captura do suspeito no bairro da Torre, em Recife.
“Após cometer o crime ele se escondeu, inicialmente em casas de familiares e depois ele alugou um apartamento e se manteve com essa localidade incerta, mas a PC não descansou e depois da sua localização, conseguimos realizar sua prisão preventiva. No momento da prisão ele preferiu não falar e usou seu direito constitucional de ficar em silêncio, mas informalmente, ele confessa”, explicou o Delegado Marcos Maggi.
Robson não apresentou resistência quando foi preso e, de acordo com o delegado, até a data do crime, a vítima não tinha procurado a Polícia para tratar sobre possíveis abusos no relacionamento.
“É importante que fique o alerta: por muitas vezes é possível que haja essa normalização no seio do relacionamento e que se ache que uma agressão, mesmo que verbal, seja algo normal quando na verdade não é. É importante que as mulheres fiquem atentas a isso, procurem a polícia na primeira oportunidade e no primeiro sinal de qualquer tipo de violência, mesmo que verbal“, alerta o outro delegado envolvido na prisão de Robson, Vitor Freitas.
Vitor afirmou ainda que a prisão do homem se deu através de um mandado de prisão preventiva e o inquérito já foi encaminhado ao Ministério Público, de forma que ele se encontra recolhido no Cotel e será denunciado pelo MP e responderá pela tentativa de feminicídio.
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