O Recife e cidades da Região Metropolitana registram, na madrugada e manhã desta quinta-feira (6), acumulados moderados de chuva. O bairro da Várzea, Zona Oeste da capital pernambucana, teve o maior índice, com 32,89 mm nas 24 horas contadas até 7h50, segundo o monitoramento da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).
Meteorologista da agência, Romilson Ferreira explica que esta chuva pode ser considerada “normal”:
“Estamos bem no Litoral e não há, devido à nossa posição, nenhum mês no ano em que a chuva seja zero. Todos os meses do ano chove, mas tem período que chove mais. Mesmo no período mais seco, chove, principalmente devido à proximidade do oceano”
Outubro é o segundo mês da primavera, estação mais seca do ano no Litoral e Agreste de Pernambuco. De acordo com a climatologia histórica, a precipitação média da Região Metropolitana do Recife para outubro é de 49,7 mm, o segundo mês mais seco do ano – atrás apenas de novembro, com 38,7 mm.
Ainda segundo Romilson, “é normal nesses meses entrarem algumas instabilidades que provocam chuva”. “São chuvas em formas de pancada, que é o que está acontecendo hoje [quinta-feira]. Temos uma instabilidade no oceano que está provocando chuvas”, completou o meteorologista.
A expectativa da Apac é a chuva seguir até a sexta-feira (7), em forma de pancadas. “Não é uma chuva consistente, que chova forte o dia inteiro. A intensidade varia muito de local. Deve chover entre o Litoral e o Agreste ao longo do dia, com períodos de melhoria, e é possível que chova até amanhã de manhã”, finalizou o meteorologista.
No bairro do Timbi, em Camaragibe, choveu 24,22 mm nas 24 horas contadas até 8h desta quinta. No Torreão, Zona Oeste do Recife, o índice foi de 21,52 mm no mesmo período. Já em Nossa Senhora da Luz, na cidade de São Lourenço da Mata, a chuva registrada foi de 19,92 mm. No Bonsucesso, em Olinda, choveu 19,29 mm.
Enquanto chove no Litoral e Agreste, para o Sertão há um aviso de umidade baixa emitido pela Apac com validade até 10h30 desta quinta-feira. O monitoramento da agência indica que a umidade relativa do ar se concentra em níveis abaixo de 20%, considerado crítico.
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