O pedido de criação da CPMI de 8 de janeiro foi lido nesta quarta-feira (26) na sessão conjunta do Congresso Nacional pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco. Esse é o primeiro passo para que a comissão possa ser instalada.
A próxima etapa será dedicada à definição da composição partidária da CPMI, que terá 15 deputados e 15 senadores. Nesse quesito deve ser levado em conta o tamanho das bancadas e blocos partidários. Em seguida será feita a indicação dos membros do colegiado pelos líderes dos partidos.
O requerimento foi apresentado pelo deputado André Fernandes (PL-CE) e contou com o número de assinaturas suficientes para apreciação. No caso de uma CPMI, são necessários, no mínimo, da concordância de 171 deputados e 27 senadores, ou seja, um terço de cada uma das casas legislativas.
Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, afirmou aos jornalistas que defende uma investigação isenta para esclarecer os ataques antidemocráticos. Já o deputado Josenildo Ramos (PT-BA) afirmou, em plenário, que embora a CPMI esteja sendo usada como um instrumento da oposição, é o governo que tem pressa com o andamento das investigações.
A instalação da CPMI dos atos antidemocráticos também precisa cumprir uma etapa que é a publicação de sua composição no Diário Oficial da União.
Fonte: Agência Brasil