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O Garganta de Aço se calou, mas ficará para sempre gravado nos nossos corações

Hoje, eu estava me programando para escrever sobre o novo tropeço do Timbu na Segundona; ou o empate entre Santinha e Retrô, pela Série D; ou a briga entre os marginais disfarçados de torcedores; ou até mesmo sobre o valor altíssimo do ingresso para o jogo de volta na casa do Retrô. Mas surgiu uma notícia que me pegou em cheio e me deixou bastante triste: a morte do mestre Roberto Queiroz.

A tristeza tem motivo. Acompanho futebol há mais de 40 anos e, durante todo esse tempo, o “Garganta de Aço” sempre esteve presente em minha vida. Até mesmo, em 2006, eu o encontrei e fiz até uma entrevista com ele em plena Copa do Mundo, na Alemanha. O cara era genial no que fazia.

Como não lembrar da antológica narração do gol do título brasileiro de 1987 do Sport, marcado por Marco Antônio, hein?! E dos gols de Dutra contra o Palmeiras e de Durval contra o Inter, ambos pela campanha vitoriosa do Sport na Copa do Brasil de 2008?! “É caceteeeeee!!!!”

Lembro também das narrações dos títulos do Náutico de 1989 e do centenário em 2001. Emoção também não faltou no gol do tricolor Célio, na final de 1993 entre Santa Cruz e Timbu; e nos acessos corais de 1999 e 2005. “Eeeeee queeeee goooooooooolllllll!!!!”

Com certeza, aquela voz forte e marcante vai ficar marcada para sempre na minha memória. Na minha só, não, na de todos que acompanham o futebol pernambucano. Vá em paz, Roberto Queiroz… E que hoje tenha uma transmissão especial lá no céu com a sua participação, e com Adilson Couto, Ivan Lima, Yatta Júnior, com comentários de Luiz Cavalcanti, e com o plantão de Mané Queiroz (irmão de Roberto). Sem dúvida, emoção é o que não vai faltar.  

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Fonte: Folha PE

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