O Campeonato Pernambucano se prepara para sua quarta final inédita neste século. Será a primeira vez na história que Retrô e Náutico decidirão o título da competição, que tem sua primeira partida marcada para esta quinta-feira – feriado de Tiradentes -, às 16h30, nos Aflitos. O duelo decisivo será disputado domingo que vem, dia 30, na Arena de Pernambuco.
Sport x Central (2007), Santa Cruz x Salgueiro (2015) e Sport x Salgueiro (2017) são outras finais que aconteceram de forma inabitual no cenário estadual neste século. Apesar dos considerados grandes sempre aceitarem a condição de favorito, desta vez a história parece ser diferente.
Atual campeão, o Náutico busca o bicampeonato depois de 20 anos. Entretanto, mesmo sendo o mais cotado a ficar com a taça pela sua história e grandeza, tem ciência que não terá vida fácil na decisão de 2022. É o que acredita o executivo de futebol do clube, Ari Barros. Em entrevista concedida ao programa Que Golaço, da Folha de Pernambuco, o dirigente ressaltou a força do adversário e evitou falar em qualquer tipo de superioridade a favor dos alvirrubros.
“Se o Retrô chegou nesta condição de primeiro colocado, temos que respeitar ele, essa é a verdade. O favoritismo fica fora das quatro linhas. Quando entrarmos dentro de campo vai prevalecer aquele que se entregar mais, errar menos e tiver uma estratégia melhor. É uma final, temos que dar o máximo caso a gente queira chegar ao título. Sei que por parte dos nossos atletas isso não vai faltar. Vamos fazer o melhor para conquistar o bicampeonato”, enfatizou.
Em sua terceira participação na Série A1 do Pernambucano, o Retrô vai para sua primeira final, após grande campanha até aqui. Além de terminar na liderança geral, conseguiu a proeza de derrotar Náutico, Sport e Santa Cruz na primeira fase. Feito, que segundo o diretor de futebol do clube, Gustavo Jordão, tem que ser deixado de lado a partir de agora. De acordo com o dirigente, a final é um campeonato a parte, e o Timbu leva certo favoritismo, principalmente por ter um plantel mais caro que o da equipe de Camaragibe.
“É uma outra competição. A primeira fase passou, agora é um outro campeonato, nova história, Náutico com treinador novo, isso muda tudo. Claro que o Náutico é o favorito para o confronto. Não é clichê nem nada, é um time com mais tradição, sempre disputa as finais, tem um investimento maior, uma folha salarial 3x maior que a nossa. Estamos desfrutando desse momento, somos um time que em três anos jogando o Estadual vai para uma final com o Trio de Ferro jogando a competição. Chegamos muito forte”, declarou.
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Fonte: Folha PE