Lewis Hamilton ainda ficará por muito anos na Fórmula 1. Foi o que revelou Toto Wolff, CEO da equipe Mercedes. O britânico terá tempo de sobra para ser o piloto com mais títulos na história da categoria, desempatando com Michael Schumacher e suas sete conquistas.
“A vantagem é que moramos em Mônaco, um perto do outro. Na semana passada, fomos conversar. Ele me disse que tem pelo menos cinco anos mais pela frente e me perguntou como eu o via. Nesses anos, crescemos juntos e somos muito claros um com o outro. Lewis será o primeiro a me dizer quando achar que não pode mais competir”, disse, em entrevista ao Channel Four.
Wolff não está preocupado com outras questões da vida pessoal de Hamilton, como os polêmicos piercings, as opiniões políticas fortes e seu status de popstar.
“Não tenho dúvidas que firmaremos um novo contrato. Essas bobagens vão passar. Estamos sempre dispostos a falar abertamente de futuro. Lewis Hamilton está completamente centrado na Fórmula 1, é isso o que guia sua vida, e o restante das coisas são apenas hobbies”, garantiu o dirigente austríaco.
Toto Wolff também usou exemplos de outros atletas de alto nível que vem batendo recordes de longevidade para argumentar que podem manter-se em alta competitividade, como Tom Brady, da NFL, e Fernando Alonso, na Fórmula 1, o grande exemplo que a equipe tem.
“Não sei por qual motivo 40 anos é uma idade que dizem não ser adequada para a Fórmula 1. Olhem para o Fernando Alonso, com 41 anos. Ele pode até não ser o mesmo dos 25 anos, mas segue sendo um piloto muito competitivo. Brady é outro exemplo que admiro. Tem 44 anos e segue em campo”.
Por fim, o CEO da Mercedes também quer que George Russell esteja ao lado de Lewis Hamilton na equipe. Para ele, é “nítido” que o jovem inglês está sendo muito consistente.
“George foi uma grande contratação, é um grande piloto e uma pessoa incrível dentro e fora das pistas. Ele e Lewis são muito claros um com o outro, se dão muito bem. Os dois ajudaram muito no desenvolvimento da equipe neste ano. Claro que eu esperava que a Mercedes poderia vencer mais corridas, mas não foi assim que aconteceu. Esse momento chegará e Russell também poderá lutar para ser campeão do mundo. Ter os dois é muito bom para nós a longo prazo”, finalizou.
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Fonte: Folha PE