Por Luiz Gonzaga Jr – Hoje Pernambuco
Em meio às críticas de setores que esperavam mais articulação política e concessões dentro do jogo tradicional do poder, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), tem optado por uma estratégia rara na política brasileira: colocar a gestão à frente dos acordos. Desde o início do seu mandato, Raquel adotou uma postura que tem incomodado grupos acostumados ao velho “toma lá, dá cá”, mas que começa a dar resultados práticos e visíveis à população.

Raquel não negou a política, mas a utilizou com outra lógica: a do foco na entrega. Fechou torneiras do desperdício, enquadrou servidores fantasmas e surpreendeu com cargos vagos em sua estrutura administrativa — algo quase inédito em gestões estaduais. Com isso, redirecionou recursos para onde realmente importa: a ponta, o povo, os serviços essenciais.
Enquanto alguns se ressentem da falta de espaços no governo, Raquel vem retirando do papel projetos históricos. O Arco Metropolitano, por exemplo, saiu da promessa e deve virar realidade com os passos iniciados pela governadora depois de décadas de espera. Além disso, ela tem liderado o consórcio de prefeitos da Região Metropolitana para executar a engorda da orla, projeto crucial para o turismo e a proteção costeira. Outra frente importante tem sido a articulação para a revitalização da Lagoa Olho d’Água, projeto cuja urgência ela mesma cobrou da Prefeitura do Jaboatão, e que pode ser decisivo para o fim dos alagamentos em boa parte da RMR.

Sem se render à polarização entre direita e esquerda, Raquel corre atrás de recursos federais, driblando críticas sem perder o foco. Essa postura, mesmo que incomode quem esperava benesses, mostra maturidade e compromisso com o que prometeu em campanha: fazer diferente.
Enquanto isso, do outro lado do tabuleiro político, cresce a expectativa em torno de uma possível candidatura de João Campos (PSB) ao governo estadual em 2026. Seus entusiastas não escondem o desejo de um governo “mais político” — leia-se: mais aberto a acordos com grupos sedentos por espaços e benesses. A grande questão é se João Campos fará o que esses “viciados” na velha política querem ou se ele fará o que a população espera dele , gestão e resultados.

Raquel Lyra pode não agradar a todos os caciques, mas tem deixado sua marca com obras, economia e eficiência. E no fim das contas, é isso que o eleitor quer: menos conversa de bastidores, mais entrega concreta.
Hoje, o pernambucano que antes se perguntava: “Quem é? Quem é ela? Quem é essa pernambucana massa?”, agora sabe exatamente quem é Raquel. Nós, aqui, continuamos torcendo pelo crescimento do estado — seja com A, com B ou com C no comando.

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